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18 abril, 2018

O halo

Auréola, círculo luminoso com que os pintores circundam a cabeça das pessoas sagradas ou santas. Como representa a luz aparece mais frequentemente em amarelo ou dourado.
Sinônimo: halo.
No sentido figurado: prestígio, glória, resplendor.


Declínio do halo
Com o crescente realismo na pintura, o halo passou a ser um problema para os artistas. Quando eles ainda utilizavam as antigas fórmulas composicionais, adequadas para acomodar os halos, os problemas eram gerenciáveis, mas conforme os artistas ocidentais buscavam mais flexibilidade na composição, este deixou de ser caso. Nas esculturas auto-sustentadas, o halo já era mostrado como um disco plano acima ou atrás da cabeça. Quando a perspectiva passou a ser considerada essencial, os pintores também mudaram o halo, de uma aura rodeando a cabeça e sempre representada como se vista de frente, para um disco plano dourado ou um anel em perspectiva flutuando sobre a cabeça dos santos ou verticalmente atrás deles, muitas vezes transparente.
Já no século XIX, os halos se tornaram muito raros na arte mainstream ocidental, embora seja ainda bastante comum em ícones e em imagens populares, geralmente com um efeito medievalizante. Quando John Millais pintou seu "Santo Estêvão" (1895), realista em tudo, um halo anelar, foi uma surpresa. Na cultura visual popular, um simples halo em forma de anel se tornou a representação mais comum de um halo pelo menos a partir do século XIX.

"Onde está seu halo, Judas?"

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