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23 setembro, 2017

As origens modestas da lagosta

Os escritos dos primeiros colonos europeus na América do Norte relatam que as lagostas eram tão abundantes nas costas atlânticas do Canadá e Nova Inglaterra que se acumulavam em pilhas que atingiam a altura dos joelhos nas praias da colônia.
Eram indesejáveis - um incômodo para os pescadores que só queriam pegar peixes!
Os nativos usavam as lagostas para adubar os campos e os colonos as ofereciam a seus porcos, vacas e gatos.
Consideradas como "alimentos pobres", esse fruto das poças de maré servia para alimentar as crianças, os prisioneiros e aqueles que tinham dívidas de servidão (servidores vinculados por um contrato que os forçava a trabalhar sete anos em troca de sua passagem para a América).
O prestígio do crustáceo era tão baixo que trabalhadores em Massachusetts se rebelaram e conseguiram fazer constar de seus contratos que não seriam obrigados a comer lagosta mais de três vezes por semana.

Extraído de: Cómo la langosta pasó de ser comida para cerdos a cena de ricos, BBC

Ver também: Como matar uma lagosta


Nas portas de um elevador: A "cucaracha del oceano" é um caso indiscutível de mudança da imagem para melhor.

08/12/2020 - NEW POST

Não sei se você sabe, Wellington, mas o Paul Mattei foi garçom do Lido. Ele havia escapado de um naufrágio de um navio na costa cearense e baixou em nossa cidade. Foi trabalhar no Lido por ser o dono Francês como ele. Na medida que ele ia recebendo boas gorjetas foi investindo na pesca na modalidade de "ir e vir", que era uma forma que os pescadores faziam saindo às 5 horas da manhã e voltando com a pesca as 6 hs da tarde. Assim ele começou sua entrada no ramo da pesca. Fui seu amigo e o apresentei a minha amiga Sandra Gentil numa Tertúlia do Náutico. Três meses depois estavam casando e em seguida ele fez a sociedade com o Luiz Gentil, e o Jody Gentil irmão da Sandra fundando a IPECEA.
Alexandre Tavares, no Face
Dizem que Paul Mattei foi quem ensinou o cearense a comer lagosta. PGCS

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