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12 agosto, 2017

Tribunal Popular e lançamento de livro

O Tribunal Popular da Lava Jato condenou nesta sexta-feira (11) as irregularidades e violações constitucionais cometidas pela operação desde 2014. A sentença, que tem valor simbólico, foi lida pelo juiz Marcelo Tadeu Lemos, de Alagoas, às nove e meia da noite, após sete horas de debate público.
"Julgo procedente a acusação e condeno a Lava Jato por todas as ilegalidades que praticou ao longo de três anos no Brasil", decretou o magistrado.
A decisão dos jurados foi unânime, e resultou na "condenação popular" das ações do Poder Judiciário, da força-tarefa, da mídia comercial e do Ministério Público no âmbito da operação Lava Jato.
O evento, organizado pelo Coletivo Advogadas e Advogados pela Democracia (CAAD), aconteceu no Sindicato dos Trabalhadores da Indústria da Construção Civil (Sitracon), em Curitiba. A cidade é a sede da força-tarefa da Lava Jato e tornou-se símbolo das arbitrariedades e violações de direitos por parte do Poder Judiciário no Brasil. A data também é simbólica: 11 de agosto é o Dia do Advogado. (Daniel Giovanaz)
Ler a íntegra em Rede Brasil Atual.

Um exemplo de como a imprensa está desconectada dos setores progressistas da sociedade brasileira foi o lançamento do livro "Comentários a uma sentença anunciada – O Processo Lula".
O evento foi ontem à noite (11), a fila começava no saguão da Faculdade de Direito da Universidade Federal do Rio de Janeiro e se estendia pela rua.
O auditório tinha espaço para 400 pessoas, mas, no ato que se seguiu ao lançamento do livro (que tem 123 autores), havia pelo menos duas mil, e tiveram que arrumar um telão para que todos assistissem. No estoque levado para o lançamento no Rio, não sobrou um exemplar para ser vendido.
Mas quem procurar nos jornais não encontrará quase nada sobre o evento nem sobre o livro.
É, de fato, um ato político, mas não um ato de políticos. Pode ser um marco no estudo deste tempo, em que o Judiciário foi instrumentalizado politicamente, numa aliança com a mídia. (Joaquim de Carvalho)
Ler a íntegra em Diário do Centro do Mundo.

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