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09 agosto, 2017

O dia em que a calcinha foi Bandeira do Brasil

por Celso de Martin Serqueira
(www.serqueira.com.br)

Após extensas negociações diplomáticas, em 1825 D. Pedro I obteve o reconhecimento de nossa independência pela Inglaterra e Portugal. O fato daria uma importância extraordinária ao desfile cívico daquele ano, no Campo de Santana, a ser aberto pela tropa dos temidos mercenários alemães.
Aqui cabe explicar: as nossas forças militares eram formadas por portugueses e, após a nossa independência, o Imperador não podia mais confiar neles. Daí contratou centenas de mercenários alemães que estavam desempregados com o fim das guerras napoleônicas. Eles foram instalados no quartel do Campo de Santana e na velha fortaleza da Praia Vermelha.
Além de truculentos, esses soldados era insubordinados e bagunceiros, dando mais prejuízo que segurança ao País. O mais esculhambado deles era justamente o comandante do quartel da Praia Vermelha, Major Von Ewald. Amigo pessoal de D. Pedro I, era seu cúmplice nas esbórnias noturnas que promoviam nas tavernas da cidade. Alcoólatra e falastrão, Von Ewald se apaixonara por uma famosa e rica prostituta - Gertrudes - que morava numa luxuosa chácara na Praia de Botafogo.
De início, Gertrudes delicadamente o repeliu e então Ewald resolveu demonstrar seu poder e autoridade: passou a organizar desfiles das tropas alemães diante da casa dela. Seduzida por tal devoção, a prostituta cedeu aos desejos do Major - certos autores identificam aí a origem da expressão "topou a parada", que passou a ser usada primeiramente em tom de galhofa e depois se integrou ao nosso vocabulário popular. Mas para se tornar amante regular de Ewald, a rameira exigiu uma outra prova de amor...

Leia este artigo (sugestão de Jaime Nogueira) na íntegra em: Mapas Antigos, Histórias Curiosas!

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