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27 abril, 2017

O fim do marfim?

Quase um terço dos elefantes africanos foram ilegalmente abatidos por caçadores furtivos, nos últimos dez anos, para atender à demanda de marfim na Ásia, onde ainda há um comércio em expansão desse material, particularmente na China.
Como consequência dessa matança, um número crescente de elefantes africanos nascem agora sem presas. Ao matarem os animais com melhor marfim, os caçadores estão alterando fundamentalmente o pool genético dos elefantes.
Em algumas áreas, 98 por cento dos elefantes fêmeas já não têm presas, No passado, esse número oscilava entre 2 e 6 por cento.
A continuar a predação pela busca do marfim, todos os elefantes africanos podem se tornar sem presas como seus primos asiáticos, alertam os pesquisadores.
http://www.independent.co.uk/news/elephants-africa-tusks-ivory-poaching-born-without-a7440706.html#gallery

"As presas são usadas por eles para escavar comida e água, para mover árvores e galhos, para a auto-defesa e para a exibição sexual.". BBC

O marfim vegetal
Está ganhando popularidade como um substituto para o marfim, embora seu tamanho limite a sua usabilidade. É o endosperma da semente de palmeiras do gênero Phytelephas (nome que significa planta-elefante), que são comumente encontradas nas florestas tropicais do Panamá à Bolívia e no noroeste do Brasil.
https://en.wikipedia.org/wiki/Phytelephas

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