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27 agosto, 2016

O golpe de Estado


"O golpe, a princípio, é a esperança de que os golpistas vão se dar bem; em seguida, é a expectativa de que os que foram afastados vão se dar mal; depois, a satisfação de ver que os outros não se deram bem; e, finalmente, a surpresa de ver que todo mundo se deu mal."
Fernando Gurgel, parafraseando Karl Kraus

Krieg ist zuerst die Hoffnung, daß es einem besser gehen wird, hierauf die Erwartung, daß es dem anderen schlechter gehen wird, dann die Genugtuung, dass es dem anderen auch nicht besser geht, und hernach die Überraschung, daß es beiden schlechter geht. (A guerra, a princípio, é a esperança de que a gente vai se dar bem; em seguida, é a expectativa de que o outro vai se ferrar; depois, a satisfação de ver que o outro não se deu bem; e finalmente, a surpresa de ver que todo mundo se ferrou.)
– Beim Wort genommen‎ - Página 445, Karl Kraus - Kösel-Verlag, 1955

S’il n’y a pas coup d’Etat, il y a au moins tromperie. Et les vraies victimes de cette tragi-comédie politique sont, malheureusement, les Brésiliens. (Se esse não é um golpe de Estado, é no mínimo uma farsa. E as verdadeiras vítimas dessa tragicomédia política infelizmente são os brasileiros.)
– do editorial de ontem do jornal francês Le Monde

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