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27 julho, 2016

Nunca mais tropeçarão na mesma pedra

Uma vez que um robô cometa um erro, nenhum outro robô, inclusive aqueles que ainda não "nasceram", tornará a cometê-lo.
- Sebastian Thrun , engenheiro e professor da Stanford
No futuro, robôs, androides e artefatos autônomos nunca mais tropeçarão na mesma pedra. Será suficiente terem a aprendizagem compartilhada para que toda uma geração de máquinas melhore a experiência a partir da experiência de cada um dos indivíduos.
Um exemplo claro é o que acontece com os carros autônomos. A Tesla Motors desenvolve uma atualização do piloto automático dos seus carros, de modo que toda a informação reunida por eles seja compartilhada globalmente. Os carros autônomos da Google mapeiam o ambiente e transferem a sua aprendizagem para um servidor central. E, como diz Sebastian Thrun, os novos robôs já nascem "manhosos".
A ideia é tão interessante quanto profunda. Assim, se um robô ou dispositivo falha uma vez (por exemplo, em seu sistema de travagem), o problema é analisado e corrigido. Não tornará a acontecer. Será como se uma máquina de jogar xadrez destacasse o movimento chave que lhe custou o jogo e, automaticamente, todas as máquinas do planeta, a partir daquele momento, passassem a evitar a "armadilha da morte".
Assim, em tempo real, serão eliminados os bugs e os problemas, inclusive os dilemas que a inteligência artificial (IA) e os robôs que façam uso dela possam provocar em sua convivência com a humanidade.

2 comentários:

  1. Neste caso, discordo humildemente, dadas as condições de relativa incapacidade do ser humano para determinar e programar todas as possibilidades de causa e efeito que originaram e resultaram no erro.

    E se não houve uma clara sequência de causa e efeito? E se o efeito foi produzido por causas sequenciais não relacionadas entre si?

    Como podemos ver, tudo depende das análises e conclusões dos cientistas, programadores e técnicos envolvidos. Quanto piores, maiores as chances de outros robôs cometerem os mesmos erros. Como os seres humanos. hehehehe

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  2. Fernando,
    Vamos falar baixo para que os robôs não pensem que são inimputáveis.
    Em tempo:
    Você acaba de fazer o 2.000º comentário do blog EM.
    Tudo de bom, amigo.

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