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21 fevereiro, 2016

Senta e kika

Não tenho nada contra nenhum tipo de música, seja lá qual for ou que letra tenha. E quando digo "nada" é nada mesmo.
Faço apenas uma restrição: EU, somente EU, escolho o tipo de música que quero ouvir. Os outros podem ouvir o que quiserem. Não concordo é que tenham de obrigar todo mundo num raio de cem quilômetros a ouvir junto com eles.
Entretanto, em alguns lugares não temos escolha e somos obrigados a tentar desviar a atenção do que nos fere os ouvidos, conversando ou nos distraindo com coisas que consideramos mais úteis ou agradáveis.
Mas, principalmente em barracas de praia, a altura do som é diretamente proporcional à qualidade da letra/música. Então, se nas barracas - principalmente nas praias baianas - o som já incomoda pelas letras apelativas, chorosas e/ou violentas, ainda aparecem indivíduos que conseguem piorar, e muito, aquilo que já está insuportável.
Não sei quem meteu na cabeça vazia dessas pessoas que o universo inteiro está ali apenas para ouvir seus "cem mil auto falantes" com um barulho de deixar surdos ensurdecidos e atordoados com tanta asneira.
E, repito, a altura do som é SEMPRE diretamente proporcional à qualidade da letra/música. Quanto pior achamos mais alto é o som.
Aí, é um tal de "senta, senta, senta" ou "eu vou sentar e vou kikar" ou "ganhei uma galhada". É daí para pior.
Eu, particularmente, fico emocionado com tanta inspiração. É de deixar cair as lágrimas devagarinho de tanta e pura emoção. [hehehehe]
Fernando Gurgel Filho

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