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02 outubro, 2015

Faróis, onde estais?

"...famosos ou não, ainda hoje ponteiam pelos mares, indiferentes aos progressos da tecnologia, aos satélites artificiais. Com sua luz intermitente, trazem aos homens lampejos de poesia e meditação."
Prof. Elysio de Oliveira Belchior, por ocasião da apresentação de sua coleção de cartões-postais intitulada "Faróis: onde estais?" (14ª Expostal – Brasília – 2000/ 2001)

A origem dos faróis de navegação remonta à época em que os primeiros habitantes das povoações litorâneas se aventuraram ao mar, pois logo surgiu a necessidade de estabelecer sinais luminosos que pudessem servir, durante a noite, como pontos de referência em terra, além de indicar aos navegantes os locais perigosos.
Imagem: Wikipédia
O primeiro farol de que se tem notícia é o de Alexandria, construído em 280 a.C. pelo arquiteto e engenheiro grego Sóstrato de Cnido, a mando de Ptolomeu II, em Pharos - de onde deriva a palavra farol -, pequena ilha no delta do Rio Nilo, na entrada da Baía de Alexandria. Sua torre octogonal, montada sobre uma base quadrada, alcançava cerca de 150 metros de altura e, no seu topo, ardia uma fogueira, cuja luz, à noite, e sua fumaça, durante o dia, eram vistas a uma distância de até 50 quilômetros). A edificação incorporava também cisternas, escolas, templos e um observatório astronômico.
O Farol de Alexandria, listado como uma das Sete Maravilhas do Mundo Antigo, foi destruído por um terremoto em 1374 d.C.
Num processo evolutivo, os faróis utilizaram velas de sebo, lâmpadas de óleo e gás de acetileno. Com o passar do tempo, a ciência substituiu todos esses métodos primitivos pelos aperfeiçoados sistemas de construção de torres, lanternas, luzes elétricas e lentes modernas.

O Farol

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