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13 agosto, 2015

O mistério da bioluminescência do vaga-lume

por Jason Bittel, National Geographic
Pense no abdome do vaga-lume como uma caixa preta da bioluminescência. Há cerca de 60 anos, os cientistas sabem os ingredientes básicos que entram nessa caixa - coisas como oxigênio, cálcio, magnésio e uma substância química natural chamada luciferina. E eles também sabem o que sai da caixa - fótons, ou luz, sob as formas de lampejos amarelos, verdes, laranjas e até mesmo azuis, aqueles que você vê piscando em seu quintal nas noites de verão.
Mas, até recentemente, as reações químicas reais que produzem a luz do vaga-lume estavam envoltas em mistério. Especificamente, dois dos ingredientes acima mencionados, o oxigênio e a luciferina, não são suscetíveis de reagir entre si do modo que seria necessário para produzir luz.
Agora, o mistério foi resolvido.
Os experimentos de Branchini mostram que o oxigênio envolvido no brilho do vaga-lume é o ânion superóxido, uma forma de oxigênio molecular que contém um elétron extra. Isto é o que dá ao oxigênio a propriedade de reagir com a luciferina.
Ele acrescenta que esses ânions superóxidos poderiam explicar a bioluminescência em toda a natureza, do plâncton aos peixes de profundidade.

Vaga-lume ou vagalume?
"Vaga-lume", antes, era escrito assim e também sem hífen: "vagalume". As duas possibilidades estavam autorizadas pela 4ª edição do Vocabulário Ortográfico. Nesta atual 5ª edição, somente a forma hifenizada é permitida. O verbo "vagalumear" continua escrito assim.

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