O americano Todd Fassler foi mordido por uma cascavel em San Diego, Califórnia.
Não seria notícia, porque há entre sete e oito mil ataques de cobras peçonhentas a seres humanos nos Estados Unidos, anualmente.
Mas virou, ao ser divulgada quanto custou a "mordida" do hospital que atendeu Fassler: US$ 153.000 (ou R$ 483 mil, em moeda brasileira).
O repórter Dan Haggerty compartilhou no Twitter uma foto que resume essa conta.
Como diz o título da reportagem do Washington Post sobre o assunto: "Esta mordida de cascavel de $ 153,000 é tudo de errado com os serviços de saúde (norte) americanos".
No Brasil
Aqui, é claro, não custaria nada, porque o Brasil trata o ofidismo como um problema de saúde pública. E construiu, com esforço, uma rede de produção e distribuição de soros – pelos quais cobraram US$ 83 mil ao americano – que, no dizer de Fernando Brito, do site Tijolaço, dão o sentido de heroísmo ao trabalho de gente como Vital Brazil, o grande nome que tivemos nessa luta.
A descoberta do médico sanitarista e pesquisador Vital Brazil sobre a especificidade dos soros antipeçonhentos estabeleceu um novo conceito na imunologia, e seu trabalho sobre a dosagem dos soros antiofídicos gerou tecnologia inédita. A criação dos soros antipeçonhentos específicos e o antiofídico polivalente ofereceu à Medicina, pela primeira vez, um produto realmente eficaz no tratamento do acidente ofídico que, sem substituto, permanece salvando centenas de vidas nos últimos cem anos.
Recebi hoje esta mensagem por e-mail:
ResponderExcluirPaulo, bom dia!
Sempre acompanho seu site pois o mesmo é muito interessante.
Você é um excelente garimpeiro.
Gosto muito de seu estilo e compartilho várias de suas opiniões.
Hoje, tive uma ideia! Acho que foi uma cutucada sua.
A base é seu post sobre o tamanho da mordida da cobra nos EUA: $ 153.000!
Você fala que no Brasil seria bem mais barato, bem mais barato.
Mas, como seria na Austrália, no Japão, em Portugal etc.
A ideia é: "O MUNDO COMO ELE É".
Podia-se fazer uma rede mundial, tipo Wikipedia, onde diversos colaborados informariam os preços do dia a dia, da cerveja no supermercado, do salario minimo, da cesta básica, do cinema, do carro, dos impostos, dos serviços públicos e privados que temos (ou não temos) à disposição, etc.
Podemos fugir do monopólio do PIG, podemos comparar o mundo real, do dia a dia das pessoas.
Acho que isto é possível, mas não sei fazer, não tenho blog e não tenho seguidores (e/ou colaborares) para iniciar uma coisa deste tipo.
Suponho que você tem uma base que pode dar um start up.
Pense na ideia. Um grande abraço.
Continuo te seguindo!
Ricardo Araújo
Ricardo Araújo, olá.
ResponderExcluirInscreva-se no Blogger. É tudo autoexplicativo e você não paga nada para abrir e desenvolver um blog.
Como você percebe, aprecia e expressa os fatos demonstra que você leva jeito para ter o seu diário eletrônico.
Não tenha medo de errar. Será quando você mais aprenderá.
Os colaboradores vão aparecer com o tempo.
Obrigado pelo comentário.
Um forte abraço.
Paulo Gurgel