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26 dezembro, 2014

Lembrando John Barrymore

Grande perfil, grande vida, melhor na morte
"Morte? Eu diria que não, caro amigo. Nenhum Barrymore permitiria uma coisa assim tão convencional acontecer consigo."
Em 1942, quando John Barrymore estava em seu leito de morte, ele recebeu um telegrama de WC Fields. Que dizia:
"Você não pode fazer isso comigo."
WC Fields era seu grande amigo de farras.
Após o funeral, o cineasta Raoul Walsh pegou emprestado o corpo de Barrymore (na verdade, ele subornou o agente funerário com 200 dólares), e deixou-o apoiado em uma cadeira para surpreender Errol Flynn, quando este voltasse para casa depois de mais uma noite de bebedeiras.
E Flynn recordou esse momento mórbido em sua autobiografia:
"Quando abri a porta, olhei para o rosto de Barrymore. Seus olhos estavam fechados. Ele parecia inchado, branco, sem derramamento de sangue. Eles não o tinham embalsamado ainda. Eu soltei um grito delirante. Meu coração batia forte. Eu não consegui dormir o resto da noite."

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