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11 setembro, 2014

Os cabelos bélicos de Mary

Em 1943, uma operária de uma fábrica de vassouras no Colorado, Mary Babnik Brown, viu um anúncio no jornal Pueblo em que solicitavam cabelos louros, com pelo menos 55 centímetros de comprimento, e que não houvessem sido tratados com produtos químicos ou ferros quentes.
Mary Brown nunca cortava o seu cabelo, que ela penteava duas vezes por dia e lavava-os duas vezes por semana com sabão puro. Quando suas amostras foram considerados aceitáveis, ela cortou e enviou 86 centímetros de seus cabelos, considerando estar contribuindo para o esforço de guerra, embora chorasse pelo que fez nos dois meses seguintes.
Na época, ela foi informada de que seus cabelos seriam usados em instrumentos meteorológicos. Mas não foi o que sucedeu. MEDINDO A UMIDADE RELATIVA DO AR, por PAULO GURGEL
Em 1987, ano de seu 80 º aniversário, é que ela soube que o cabelo tinha sido usado na mira do Norden, um instrumento ultra-secreto que guiava as bombas para seus alvos. Engenheiros haviam determinado que o cabelo humano louro e bem cuidado era ideal para essa mira, mas a tecnologia era então um segredo muito bem guardado, para que os doadores não soubessem como suas contribuições seriam utilizadas.
"Eu não podia acreditar quando me disseram", disse Mary Brown. "Tudo o que eu sabia era que eles precisavam de um cabelo virgem."
Todavia, ela obteve alguns reconhecimentos pelo ato que praticou em 1943. Um deles foi esta carta enviada por Ronald Reagan:


Hair Today, Futility Closet

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