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10 julho, 2014

A vitória e a derrota

A vitória tem muitos pais, a derrota é órfã.

No caso da seleção brasileira, que foi goleada impiedosamente pela seleção alemã, se é para apontar o culpado, esqueçam o Felipão (que assumiu a responsabilidade pelo fracasso). Esqueçam também o colombiano que tirou o Neymar da Copa, o apagão geral dos jogadores brasileiros e até mesmo o desempenho do Barbosa, digo, do goleiro Júlio César.
Uma hipótese para explicar o 49 a 7, um escore canino
Mick Jagger foi visto durante o jogo da terça-feira (8) no Mineirão, com o filho brasileiro Lucas, torcendo pela seleção brasileira.
minasgerais.ig.com.br
Desde 2010, as seleções de futebol para as quais torce o líder dos Rolling Stones, antes que um locutor esportivo diga "XV de Piracicaba", são logo eliminadas do certame em que estão. Só na atual Copa: Inglaterra, Itália, Portugal...
Por que teria de ser diferente com o Brasil?
PGCS
Jo ga pra mim
Esse Mundial de Futebol está se confirmando, cada vez mais, como a Copa das Copas. Haja vista estar superando todas as expectativas, desde as dos mais entusiasmados até as dos mais pessimistas.
Ainda ontem eu elogiava as qualidades da Brazuca, que permitia chutes perfeitos em cima dos goleiros e nas traves. Parece que os alemães não assimilaram essas qualidades, pois acertaram pouquíssimas bolas no goleiro e nenhuma na trave. Chutaram no vazio. Pior ainda, dentro das redes.
Como nasci em 1950, esperava ver algo histórico nesta Copa, protagonizado pela nossa brilhante Seleção de Futebol. Vi. Poucos de nós verão novamente. Um Mundial de Futebol no Brasil e uma surra tão grande numa semifinal. Entramos para a história. Pena que pela porta dos fundos.
A Fifa deveria tomar enérgicas providências. A Seleção Alemã, de forma fria e calculista, aproveitou-se de uma Seleção indefesa para surrá-la sem dó nem piedade na frente de crianças, velhos e adultos. Não suou nem o uniforme. Isso é, no mínimo, assédio moral.
Fernando Gurgel
E os urubus passeiam entre os girassóis
Os eternos urubus agora encontraram uma vaca morta para repuxar as vísceras e espalhar a fedentina em sua volta. E as hienas riem da situação.
Eles não sabem apreciar os girassóis para tentar melhorar sua vida e a de todo mundo. Preferem pisoteá-los para que os outros não aproveitem.
Na falta de argumentos para destilar seu ódio ao Brasil, sem conseguir nada de positivo com sua própria atitude, têm que se aproveitar das tripas do adversário para usar como pretexto negativo de seus argumentos e para esconder todas as qualidades do outro.
Não se pode esperar outra coisa de urubus e hienas.
Felizmente, há mais girassóis nos jardins do que carniça no pasto.
Fernando Gurgel
Dentro das quatro linhas
"Quanto mais levarmos esta derrota acachapante no futebol como algo que merece ser analisado dentro das quatro linhas, sem levarmos para nossas vidas e muito menos como se fora a derrota de um país (coisa absurda e argumento de gente desclassificada, vira-lata e de péssimo caráter - afinal, havia um time fantástico do outro lado), mais seremos capazes de erguer nosso futebol novamente."
Osvaldo Ferreira, Jornal GGN

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