Páginas

02 junho, 2014

Postes flexíveis

Imagine um poste que, fabricado para absorver o impacto das batidas, provoque menos danos no veículo, ajudando a preservar os compartimentos do motorista e dos passageiros. Ainda assim, ele pode ser recuperado no próprio local do acidente, sem que a rede elétrica seja desligada. Pois este produto já começa a ser realidade em nove Estados brasileiros: Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Bahia, Amazonas, Ceará e Pará.
Trata-se do poste feito à base de fibra de vidro, produzido pela empresa paranaense Petrofisa (link não patrocinante), que está sendo indicado para substituir os modelos tradicionais de concreto ou madeira.
Apesar de mais caro do que um poste de concreto, os compradores economizam a longo prazo, já que o tempo de vida útil é de 80 anos – entre 20 e 40 anos a mais que o de materiais convencionais (isso sem considerar que postes de madeira instalados em locais úmidos ou com ampla incidência de aves precisam ser substituídos a cada 15 anos).
O menor impacto sobre o veículo pode ajudar a reduzir um índice impressionante: o do número de pessoas que morrem vítimas de acidentes de trânsito no Brasil (35 mil pessoas por ano), com 10 por cento destes acidentes sendo por colisão de veículo com um objeto fixo.
Os novos postes também dispensam manutenção, já que são livres do ataque de fungos e cupins, apresentam propriedades anticorrosivas, e ainda podem ser produzidos na cor desejada.
A nova tecnologia com que são produzidos usa resina atóxica, sem liberação de compostos orgânicos voláteis nem poluentes atmosféricos. Além disso, por ser um produto não condutor de eletricidade, a fibra de vidro oferece segurança para as equipes das empresas de utilidade e para o público em geral.
Os postes flexíveis são leves, têm cerca de 120 quilos, contra 360 quilos do modelo de madeira e 980 quilos do poste de concreto. Isso significa: mais unidades por carga de caminhão, menor custo de transporte e maior facilidade para levar luz elétrica a lugares de difícil acesso.
Fonte (link não funcionante)

Nenhum comentário:

Postar um comentário