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26 maio, 2014

O Ripley Scroll

É, na verdade, uma série de pergaminhos. Assim chamado em referência a seu autor, George Ripley, um monge agostiniano do século 15, que praticava alquimia em Yorkshire.
Ele passou quase vinte anos viajando pela Europa, em busca dos segredos da transmutação e da imortalidade, e pelo tempo que ele levou para voltar para a Inglaterra, em 1477, alguns acreditavam que ele os havia encontrado. Alegavam, ainda, que grande parte do dinheiro que ele doou para os Cavaleiros de Malta e Rhodes, para financiar a guerra contra os turcos, veio do ouro que ele tinha transmutado de metais comuns.
O Ripley Scroll mostra, em uma série de gravuras enigmáticas, como criar a lendária pedra filosofal. Para aqueles que não aprenderam alquimia (ou para quem ainda não leu os livros de Harry Potter), esta pedra é o ingrediente-chave para a criação do elixir da vida e para a obtenção do ouro a partir do chumbo.
As imagens do Ripley Scroll são acompanhadas por textos, não menos enigmáticos, que dizem coisas como:
"Você tem que fazer a Água da Terra e a Terra do Ar e o Ar do Fogo e o Fogo da Terra."

Fontes
15 Weird and Mysterious Books, Business Pundit
The Ripley Scroll, The Alchemy Web Site

Correspondência
Sr. Paulo,
É a primeira vez que me deparo com um relato desses de um alquímico agostiniano.
A pedra filosofal, a transmutação e mais são vistas como alegorias. Mas o único que parece que, de fato, conseguira a façanha da transmutação de metais em ouro foi Nicolas Flamel. Aliás, escrevera um livro que se chama O Livro Vermelho. Não confessou, mas a gastança na ajuda das pessoas humildes e da comunidade deu a entender ou ficou implícito isso. Em geral, conhecimento mais herméticos, mas sagrados, mais esotéricos não são divulgados para as pessoas não preparadas. Tendo em vista que sobretudo os governos podem utilizar conhecimentos perigosos para o prejuízo total.
E Conde de St. Germain, que conseguira o elixir da longa vida, mas nesse caso é mais especulação.
Um personagem que detinha um vasto conhecimento puramente esotérico, Paracelso, por prudência só divulgou o permitido, ou exotérico. Esse indivíduo tinha muito conhecimento mesmo.
O que me deixa tranquilo o coração é que tais conhecimentos ou chaves foram perdidos - por enquanto. Que caíssem nas mãos de instituição nazifascista ou governos opressores seria um caos.
Clailton Kitter Ferreira, blogln.ning.com

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