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24 março, 2014

Verdade, bondade e utilidade

Um discípulo se aproxima de Sócrates com a intenção de falar a respeito de alguém.
O filósofo aceita escutá-lo. Na condição de que o discípulo, antes, passe o que diz saber através de três filtros.
E pergunta-lhe se o que vai contar é verdadeiro. Seria este o primeiro filtro: o da verdade.
O discípulo responde que, na realidade, não tem certeza do que pretende lhe contar.
- Sabe, é uma conversa que eu apenas ouvi. Não dá para garantir...
- Tudo bem, continua o filósofo. Vamos ver agora se o que sabe passa pelo segundo filtro: o da bondade. O que vai me contar é bom?
- De jeito nenhum, responde o discípulo. Não é coisa boa, não.
- Hum! diz o filósofo: Mas, ao menos, o que vai me contar pode ser útil para alguma coisa? Pois agora deve passar o que sabe pelo terceiro filtro: o da utilidade.
- Não exatamente, responde o discípulo.O que eu queria lhe contar não serve mesmo para nada.
- Então, se o que quer me contar não é verdadeiro, nem bom e menos ainda útil, sinceramente prefiro não saber. Assim é melhor que o esqueça, aconselha o filósofo.

Fonte: Internet, reescrita.

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