Páginas

▼

12 novembro, 2013

O "imposto barba" de Pedro

Pedro, o Grande (1672-1725), o czar da Rússia, quis ocidentalizar sua nação. Para isso, entre outras medidas tomadas, ele exigiu que os russos raspassem a barba à maneira dos homens bem-nascidos na Europa Ocidental. Ou, em alternativa, que pagassem um "imposto barba".
Em 16 de Janeiro de 1705, Pedro estabeleceu  que os homens "de todas as categorias", incluindo comerciantes e artesãos (mas não sacerdotes, diáconos e camponeses), eram obrigados a fazer a barba. Qualquer pessoa que desejasse manter a barba (e os bigodes) tinham que pagar uma multa, numa escala de acordo com a situação:
60 rublos para os nobres, oficiais militares e funcionários da chancelaria;
100 rublos para os comerciantes da primeira guilda (bem-sucedidos);
e assim por diante. 
Os que pagaram o imposto recebiam na polícia esta ficha de cobre ou prata (imagem) com os seguintes dizeres: "o imposto barba foi recebido" e "a barba é um fardo supérfluo".
Além disso, os barbudos tinham de pagar uma taxa de 1 kopeck cada vez que entravam em outra cidade. Traduzindo-se para a atual linguagem tucana, era uma espécie de "pedágio barba".

às

3 comentários:

  1. Nelson Cunha12 de novembro de 2013 às 12:18

    Aviso.
    Ponham todos as barbas de molho porque vem aí alíquota de 35% no IR além de imposto sobre grandes fortunas que no Brasil é patrimônio de 1 milhão de reais.
    Um apartamento de 3 quartos na zona sul do Rio.
    Essa é a proposta dos barbudos do PT. Ao contrário do Czar, o imposto aqui é para fazer barba, cabelo e bigode da classe média.
    Bem feito, quem mandou essa gente acumular essas fortunas.

    ResponderExcluir
  2. Paulo Gurgel12 de novembro de 2013 às 14:08

    Imposto para fazer barba, cabelo e bigode?
    Hum...
    Será pelo regime simplificado?
    http://www8.receita.fazenda.gov.br/SimplesNacional/

    ResponderExcluir
  3. Nelson Cunha12 de novembro de 2013 às 14:56

    Imposto capaz de fazer barba, cabelo e bigode de uma classe social é um imposto que " limpa" o contribuinte. Ou melhor dizendo" depena" os patos que somos.

    ResponderExcluir