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21 fevereiro, 2013

Água na boca

Apesar de amplamente percebida, não há um mecanismo fisiológico claro para a sensação conhecida como "água na boca'", dizem os pesquisadores Yovaan Ilangakoon e Guy Carpenter, nas páginas do Journal of Texture Studies (volume 42, número 3, páginas 212-216, junho de 2011).
A equipe, com base na Unidade de Pesquisa Salivar do Kings College London Dental Institute, realizou um conjunto de estudos experimentais em que cinco participantes não só manusearam e mastigaram alimentos como também olharam para fotos de pizza, cachorro-quente, curry, morangos, bolo, limão, carne assada, doces, frango assado e outras iguarias. Enquanto isso, eles tiveram as produções de saliva cuidadosamente recolhidas e quantificadas.
Os resultados desses estudos mostraram que, "ao contrário dos animais, e dos cães de Pavlov em particular, os seres humanos não são capazes de salivar apenas pensando em alimentos", o que pode parecer contra-intuitivo e até mesmo desanimador para gourmets, chefs e profissionais das agências de publicidade. (PGCS)

Museu Pavlov, Rússia.
Um dos cães usados por Pavlov em suas experiências.
Note-se que o recipiente utilizado para o armazenamento de saliva
está cirurgicamente implantado no maxilar do animal. WIKIPÉDIA

Bônus
Avalie-se se você é capaz, ou não, de salivar ao ver comestíveis e bebíveis, assistando a este vídeo que mostra a preparação de uma caipirinha brasileira:


Pensamento
"Se tem uma coisa que me dá água na boca, essa coisa é o copo." (Glauco)
Imagem: Salve o Bule

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