"Sapos estão associados com alguns mitos maravilhosos, e meu ceticismo foi, naturalmente, grande quando o meu amigo Mr. H. Martin Leake me assegurou, durante uma visita a Cawnpore, em outubro de 1915, que eles iriam comer carvão em brasa. No entanto, uma demonstração feita, depois do jantar que tivemos, logo dissipou minhas dúvidas. Pequenos fragmentos de carvão aquecidos a um vermelho brilhante foram atirados ao chão de cimento, na frente de vários sapos pequenos (
Bufo stomaticus), que comumente invadem os bangalôs nessa época do ano, e, para minha surpresa, foram avidamente abocanhados e engolidos pelos sapos. Eles pareciam não sofrer quaisquer transtornos, como ainda chegavam a comer vários fragmentos de carvão em brasa... em sucessão. A provável explicação para esse comportamento é que os sapos confundissem os fragmentos luminosos de carvão vegetal com vaga-lumes, os quais são numerosos no terreno do Colégio Agrícola de Cawnpore no mês de outubro. Porém, eu repeti o experimento em Allahabad, em agosto de 1916, com os mesmos resultados, apesar de eu nunca ter observado vaga-lumes por lá, em qualquer época do ano.
(traduzido de W.N.F. Woodland, in Nature, setembro de 1920)
Em
Uma rã iluminada a história se repetiu.
PGCS
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