“A definição de insanidade é continuar a fazer o que você sempre fez, desejando obter resultados diferentes.”O Facebook, portanto, se tornou uma redoma de loucos. Há catorze dias, me furtando a despedidas babacas, tasquei o perfil de um certo “Guilherme Nascimento Valadares” no caixão.
Para contextualizar as razões por trás de meu seppuku, compartilho meu percurso na rede social zuckerbergiana. Fui um típico usuário pós-early adopters, criei minha conta há cerca de três anos.
Com esmero, disparei os primeiros pedidos de amizade. Munido dos aprendizados orkutianos e da experiência como profissional de comunicação digital, já me considerava maduro o suficiente para estruturar círculos sociais mais proveitosos e coerentes com minha realidade. Reestruturei meus álbuns de fotos. Arranjei um avatar interessante. Postei as primeiras badalhocas espertas no mural.
Pronto. Lá estava eu, ou melhor, “ele”, minha persona, se exibindo no Facebook.
À medida em que o tempo passava, meu crivo foi se tornando cada vez mais frouxo. Não tive paciência para lidar com listas, segmentações especiais por grupos e critérios de privacidade sofisticados. Amigos de infância, conhecidos, contatos profissionais e fodas de uma noite compartilhavam basicamente o mesmo habitat.
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Saudações meu caro Paulo,
ResponderExcluirSegui o link que você deixou no meu blog e achei a leitura desse texto bastante relevante.
Para além dos motivos que eu já havia citado, realmente um dos mais perigosos é essa questão da exploração da nossa condição animalesca de trabalhar baseados em recompensas, o que as experiências com ratos de laboratório mostram que é a condição do vício. E eu confesso que também já estava ficando viciado naquela ciranda de postagens e curtidas.
Sair disso foi a melhor coisa. Perco um pouco por um lado, mas ganho em tempo útil e autonomia na internet.
Grande abraço.