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07 janeiro, 2011

Deriva continental

A ideia da deriva continental foi proposta pela primeira vez por Alfred Wegener em 1912. No livro "A origem dos Continentes e dos Oceanos", ele propôs essa teoria com base nas formas dos continentes de cada lado do Oceano Atlântico, que pareciam se encaixar.
Essa complementaridade entre as costas dos continentes e a similaridade entre os fósseis encontrados neles têm levado alguns geólogos a acreditarem que todos os continentes já estiveram unidos, na forma de um supercontinente que recebeu o nome de Pangeia.
A animação abaixo sintetiza como a deriva continental ocorreu desde Pangeia até hoje.

Wikipédia
Crônica (ano: 1984)
Continental Chicken
Ficaria gozado se os continentes,
num movimento de volta às origens,
assim se reagrupassem no futuro.
Relatório da NASA, recém-divulgado, dá suporte à teoria da deriva dos continentes, segundo a qual essas extensões de terra (que flutuam sobre o magma em estado de fusão) estariam lentamente se deslocando. Descobriram os cientistas que o continente americano vem se afastando da Europa e da África e que, como consequência disso, o Oceano Atlântico se alarga 1,8 centímetros, anualmente.
Quem primeiro formulou a teoria, recebida com risível visível descrença pela comunidade científica, foi o sábio alemão Alfred Wegener. E, por muitos anos, a teoria wegeneriana das placas tectônicas (ou das placas teutônicas, em consideração à nacionalidade do sábio) não passou disto: teoria; mas, em face das recentes medições efetuadas pela NASA, pode-se afirmar, já: a ideia de Wegener emplacou.
Nessa altura, Monroe - o que restou dele - deve estar dando inhos pulos em seu mausoléu. Sua doutrina política - a América para os americanos - recebe, enfim, o aval da geodinâmica. Mas... aumenta o fosso entre o Velho e o Novo Continentes, alguém contradirá. Fossilismo. Como se o Oceano Atlântico, incontinênti, não cobrisse o fosso com águas tomadas de empréstimo ao mar do Japão.
Comprovada a teoria, interessa, agora, cogitar que mudanças acontecerão no século-a-século do continente vespuciano.

Leia a crônica toda no Preblog. PGCS

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