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14 outubro, 2010

Quem não fez quando pôde, não fará quando puder

"Preocupados" com o bem-estar de milhões de trabalhadores e aposentados no Brasil, FHC e Serra nunca deixaram de ajustar anualmente o salário mínimo. Enquanto estiveram no comando do poder central do país, graças à "generosidade" de suas excelências, o salário mínimo foi elevado de 100 para 200 reais. O que significa dizer que, a cada ano, o salário mínimo foi sendo reajustado em 14 reais, em média. Link
Agora, o segundo aparece em suas propagandas eleitorais prometendo elevar o salário mínimo para 600 reais, o que vai exigir um reajuste imediato de 90 reais. E, para conferir um certo ar de "credibilidade" a essa empulhação, o "economista" diz que sabe onde vai buscar os recursos para tanto.
Será após realizar mais uma leva de grandes privatizações? Afinal, a Petrobras, o Banco do Brasil, a Caixa Econômica Federal e Furnas ainda estão aí para isso... E podem ser negociados na bacia das almas como aconteceu, por exemplo, com a Companhia Vale do Rio Doce. Leiloada por cerca de 3 bilhões de reais (com dinheiro emprestado pelo BNDES) em plena era FHC, a ex-estatal vale atualmente 60 vezes mais.
E, por acaso, ele já assinou em cartório algum documento em que conste o próximo valor do salário mínimo? Como o que assinou ao disputar a Prefeitura de São Paulo:
"Eu, José Serra, comprometo-me a, se for eleito a prefeito do município de São Paulo..."


Acabou de assistir ao vídeo, minha senhora?
Como sabe, o farsante não passou os quatro anos que prometeu. Passou um. E, nem por isso, ele deixou de acrescentar o nome da Prefeitura de São Paulo em seu currículo de administrador público "mais experiente".
Além disso, promete aumentar o valor das aposentadorias do INSS em 10 por cento, promete aumentar o número dos assistidos pelo Bolsa Família (que ganharão o 13º), promete criar mais três ministérios, blá, blá, blá...
Promessas, promessas, promessas. Promessas que ele alterna com as baixarias de sua campanha.
O que esse homem diz não vale o que o gato enterra.

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