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30 setembro, 2010

A camisinha que morde

No triste ranking das mulheres violentadas a África do Sul ocupa o primeiro lugar no mundo. De acordo com um levantamento recente feito no país, 28 por cento dos homens sul-africanos já violaram uma mulher (ou uma menina). Porém, mais do que a contundência destes números, foi o contato com uma das vítimas que fez Sonnet Ehlers, uma médica sul-africana, desenvolver o protótipo de uma camisinha anti-violação.
A ideia partiu de uma confidência que a vítima fez à médica:
"Quem me dera ter dentes lá em baixo."
A ser usada como um preservativo feminino, a camisinha se fixa através de farpas ao pênis (muito dolorosamente) e do qual só pode ser retirada através de uma cirurgia.

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