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23 julho, 2010

Uma linha de produção

Em várias ocasiões, já gastei papel e tinta (força de expressão, isto aqui é um blogue) para tecer comentários sobre uma excitante peça do vestuário feminino: a burca. Sem me aventurar a pôr a nu o mistério que encobre a sua produção, por saber que ela é um segredo trancado a mil e uma noites chaves.
Aliás, era. Pois acabo de receber uma imagem que mostra como é a linha de produção de uma burca. Custou-me o melhor fotógrafo da casa, o qual, depois de emasculado, passou a trabalhar no local da notícia. PGCS

3 comentários:

  1. Viva a burca, ela é democrática.
    Com ela não há mulheres feias ou fora de forma, todas são deliciosas.
    Tudo depende da voz e do perfume que escapa do filó.
    Conheço um Mohamed que namorou a prima, casou-se com a cunhada, mas descobriu a vizinha na lua de mel.
    Não tem problema. Não gostou? Casa de novo e diminua o estoque de solteiras.
    Bendita invenção!

    Acabou a ditadura das gostosas. No Brasil quem não é jogador de futebol, fica na mão.
    Vamos adotar uma burca brasileira, mais curta um pouco porque adoro um pezinho.
    É também garantia de não levar uma bichona para o motel.

    É roupa prática. Quando impermeável, defende da chuva.
    Até fazer um xixi em pé numa esquina discreta, é possível.
    Dispensam roupas íntimas, jóias e a visita semanal ao cabeleireiro.

    Quem venha as burcas e o viagra genérico
    Já preparei o porão lá de casa para o harém.
    Minha mulher ainda não sabe das minhas intenções
    Acho que não vai se incomodar.
    Quem não vê cara, não incomoda o coração.

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  2. Um texto assim tão criativo, Nelson, não pode ficar contido nesta caixa de comentários.
    Assim é que vai já, já para a página principal do blog.
    Será "A mulher (quase) invisível", a que segue "O homem invisível".

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  3. Paulo,
    Para publicar, merece um retoque.



    Viva a burca, ela é democrática.
    Com ela não há mulheres feias ou fora de forma, todas são deliciosas.
    Tudo depende da voz e do perfume que escapa do filó.
    Conheço um Mohamed que namorou a prima, casou-se com a cunhada, mas descobriu a vizinha na lua de mel.
    Não tem problema. Não gostou? Casa de novo e diminua o estoque de solteiras.
    Bendita invenção!

    Acabou a ditadura das gostosas. No Brasil quem não é jogador de futebol, fica na mão.
    Vamos adotar uma burca brasileira, mais curta um pouco porque adoro um pezinho.
    É também garantia de não levar uma bichona para o motel.

    É roupa prática. Quando impermeável, defende da chuva.
    Até fazer um xixi em pé numa esquina discreta, é possível.
    Dispensam roupas íntimas, jóias e a visita semanal ao cabeleireiro.
    Vou encomendar uma para mim só pra entrar no banheiro feminino. Adoro uma fofoca.
    Servem ao casal adúltero que passa pelo marido traído e ainda deseja um bom dia.
    Aquelas duas burcas de mãos dadas são o João e o Alfredo fazendo compras.

    Quem venham as burcas e o viagra genérico.
    Já preparei o porão lá de casa para o harém.
    Minha mulher ainda não sabe das minhas intenções
    Acho que não vai se incomodar.
    A traição só dói quando é notória.

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