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08 julho, 2010

"Dr. Auschwitz"

As "pesquisas" do médico nazista Josef Mengele foram abomináveis. Em sua obsessão para conhecer os segredos que pudessem aumentar as taxas de natalidade da "raça ariana", ele realizava suas "experiências" em crianças gêmeas, principalmente.
In anima nobile - e sempre sem anestesia - ele comandou no campo de concentração de Auschwitz a prática de inúmeras atrocidades pseudocientíficas, tais como:
extração de fragmentos ósseos, produção artificial de xipófagos (irmãos siameses), injeção de produtos químicos nos olhos (para lhes mudar a cor), transfusões de sangue, infecções e submersões em água gelada (para testar a resistência), remoção de órgãos, castrações, amputações e promoção de gravidezes incestuosas.
Dos aproximadamente três mil gêmeos que passaram por suas mãos, apenas 26 sobreviveram. Mengele correspondeu de fato ao epíteto de "Anjo da Morte".
Após a guerra, ele se refugiou na América do Sul, onde viveu na clandestinidade e (aparentemente) sem remorsos o resto de sua vida. Morreu por afogamento acidental em Bertioga, no litoral paulista, aos 68 anos.

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