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29 setembro, 2009

Caminhando e aprendendo - 13

"É ANDANDO QUE SE FAZ O CAMINHO"
MUITOS DIZEM
MAS POUCOS
COMO ESSE CARA ASSIM PROCEDEM.

Um kit para terremotos

Isto embora pareça um traje espacial para pets, trata-se de um equipamento para ajudá-los a que sobrevivam a terremotos.
Vem com os seguintes itens:
  • água
  • bolachas
  • óleo aromático
  • quatro sapatos de borracha
  • almofada
Um gato que resida numa região sujeita a grandes abalos sísmicos (Japão, por exemplo), sendo esperto ele não vai dispensar o uso do aparato. Mesmo porque essa história de que a espécie tem sete vidas nunca foi suficientemente comprovada.

28 setembro, 2009

Papa-Léguas e Coiote

Papa-Léguas (no original, Road-Runner) e Coiote (no original, Wile E. Coyote) são personagens de desenhos de animação criados por Chuck Jones, em 1949, para os estúdios Warner Bros. Eles são baseados em dois animais reais e nativos dos desertos do sudoeste americano: o galo-corredor e o coiote.


Em seu livro "Chuck Amuck", de 1989, o autor enunciou os 10 "mandamentos" (nem sempre respeitados) de seu desenho:
  1. O Papa-Léguas não pode prejudicar o Coiote; ele só deve correr e fazer “bip-bip” (regra com duas violações).
  2. O Coiote não pode ser afetado por nenhuma força externa: seu fracasso deve advir da própria inépcia ou do uso dos produtos Acme. Trens e caminhões são exceções de vez em quando.
  3. O Coiote poderia acabar com sua caçada a qualquer momento, não fosse ele um fanático. Entretanto, ele jamais desistirá, já que está sempre certo de que sua próxima tentativa será bem sucedida. A propósito: "Um fanático é aquele que redobra seu esforço quando tenha esquecido o seu objetivo." George Santayana.
  4. Está vetado qualquer diálogo, com exceção de “bip-bip”, além das placas com que o Coiote se comunica com o público (regra com uma violação).
  5. O Papa-Léguas nunca deve deixar a estrada (regra violada ocasionalmente). Não é a toa que ele é chamado Road-Runner (em inglês).
  6. Todas as ações devem se passar no ambiente natural dos dois personagens: o deserto norte-americano (regra com uma violação).
  7. Todas as ferramentas, armas e outros artefatos são da Acme Corporation.
  8. Sempre que possível, a gravidade é o pior inimigo do Coiote.
  9. O Coiote sempre sai mais humilhado do que ferido de suas armações.
  10. E a simpatia do público com relação ao Coiote não deve acabar.

27 setembro, 2009

O Dia Mundial Sem Carro

O objetivo dessa data não foi necessariamente o de ter deixado o automóvel na garagem de casa no dia 22 de setembro. É o de refletir que, todos os dias, a gente pode ir a muitos lugares sem ele.
A propósito do assunto, os símbolos da meritória campanha - tanto em 2008 (à esquerda) quanto em 2009 (à direita) - foram extremamente criativos.



"Je t'aime... moi non plus"

Ao médico oftalmologista Nelson José Cunha que, após examinar uma partitura publicada em Entrementes (dia 22), através de um sofisticado programa de OCR (Optical Character Recognition), me alertou para esta preciosidade.


Em 1968, Serge Gainsbourg compôs "Je t'aime... moi non plus", uma canção explicitamente erótica que ele gravou com Brigitte Bardot. Com o fim da relação entre os dois, Bardot pediu a Gainsbourg que não divulgasse a gravação que haviam feito, e ele, um perfeito gentleman, atendeu o seu desejo.
No entanto, em 1969, fez uma nova gravação de "Je t'aime... moi non plus", dessa vez com Jane Birkin, e que foi lançada no álbum "Jane Birkin & Serge Gainsbourg". A letra erótica de Gainsbourg, tendo ao fundo os suspiros apaixonados de Birkin, causou um grande escândalo na época. A imprensa conservadora atacou a mensagem obscena contida na canção, muitas estações de rádio a baniram de suas listas de execuções e o Vaticano publicou uma nota condenando a sua natureza imoral.
Isso tudo, porém, trouxe uma grande publicidade gratuita para a canção, que vendeu um milhão de cópias em poucos meses. Protagonistas do escândalo do ano, Gainsbourg e Birkin tiveram as vidas e a relação entre ambos intensamente investigadas pela mídia. Na atualidade, pode-se dizer que "Je t'aime... moi non plus" ainda é um hit, pois o vídeo dessa canção, inserido no YouTube há apenas dois anos, já está prestes a alcançar os três milhões de acessos.

26 setembro, 2009

Do dia para a noite

Esta estátua fica em Kaunas, a segunda maior cidade da Lituânia. Não parece haver nada em especial com ela.


Cai a noite. É quando a estátua justifica o nome pelo qual é conhecida:


SEMEADOR DE ESTRELAS

Abdome indefinido

Se for homem responda:
Já fez isto alguma vez na praia?

Não???

Tira cômica de Edika
(pseudônimo do desenhista franco-egípcio Édouard Karali)


09/06/2012 - Atualizando...

25 setembro, 2009

Um deus dormiu lá em casa - 2

No existir monótono do ser humano, e tornado ainda mais infeliz pelos projetos não realizados, tudo seria bem mais venturoso se súbito um deus aparecesse. Eu não falo de um deus bíblico, muito poderoso, mas de um deus em carne e osso, não preocupado com a espiritualidade. Apenas capaz de transformar algum sonho em realidade, porque instrumentalizado se achasse para isso. Embora coubesse também ao eleito: abrir a porta, recebê-lo cordialmente (não se desleixando nos detalhes exigidos em cada situação) e indicar-lhe o quarto de dormir.
Eis a experiência - inesquecível - vivida pelo segundo dos quatro eleitos que aqui deram seus testemunhos.


Tony, 45, bicheiro - "Em verdade, foi uma deusa que dormiu lá em casa. Eu me achava num astral mais baixo que poleiro de pato... Tinha levado o fora duma 'mina', numa circunstância que não interessa contar agora, quando a deusa apareceu. Na graça de uma loura - de fechar o comércio 24 horas, meus queridos - que bateu à minha porta. Perguntando por uma pessoa que eu nem conhecia, e depois pedindo para usar o telefone. Ligou várias vezes, porém, do outro lado ninguém atendia. Aí, entre uma ligação e outra, eu puxei conversa. Depois, preparei-lhe um drinque que ela bebeu. E, como o programa dela havia mixado, topou o meu convite para sair na noite. Fizemos um circuito de bar, restaurante e danceteria, nessa ordem. Ao fim da noite, como pessoas civilizadas, fomos pra cama. Entorpecido pelo álcool, caí em sono profundo até por volta de meio-dia. E, ao despertar, constatei que a deusa, talvez decepcionada pelo meu apagão, tinha ido embora. No espelho do banheiro, havia deixado escrito a batom um número: 1985. Uma charada que, de imediato, eu não decifrei. Mas um bicheiro experiente como eu devia ter entendido o aviso e mandado 'cotar' o malfadado número. Que foi a milhar do tigre que deu, naquele dia, e me quebrou a banca."

24 setembro, 2009

Pelas paredes

- Por que a lagartixa pode escalar paredes e tetos?
- Porque existem nas cerdas de suas patas as forças de van der Waals.
- Que são essas forças?
- São as forças que se relacionam com a polarização das moléculas?
- Como as moléculas se polarizam?
- Pela movimentação de sua nuvem eletrônica.

Mas... paremos por aqui essa sequência de perguntas e respostas. E passemos a apreciar a fotografia ao lado. É o close-up de uma pata de lagartixa, clicada no exato momento em que ela caminhava sobre uma parede de vidro. Suspeitasse o réptil da complexidade envolvida em seu seu ato de caminhar, talvez se entregasse ao desânimo. E a força de gravidade cumpriria então o seu papel.

23 setembro, 2009

E Bussunda não trouxe o piano

Em um debate no Café Literário da Bienal do Livro Rio, edição deste ano, o jornalista Guilherme Fiúza abordou o seu projeto de escrever a biografia de Bussunda, que integrou o grupo Casseta e Planeta, até 2006, ano em que esse humorista faleceu. E aproveitou para adiantar uma das boas histórias que colheu a respeito do futuro biografado.
"Um dia a mãe de Bussunda chegou a casa em que moravam e o piano não estava lá. Ele falou que ia fazer um show com os amigos e tinha levado o piano. No dia seguinte, a mãe voltou a perguntar sobre o piano, e ele disse: 'Mãe, não é uma flauta, é um piano, ninguém vai levá-lo embora. Me deixa ver o jogo do Flamengo'. Um mês depois, houve uma reunião familiar para tratar do assunto, e lá foi Bussunda buscar o piano - só que o bar tinha fechado".
Portal G1

Traições

Acontecem.
Um quelônio que trai o outro sob o próprio casco, uma galinha que desafia o machismo do galo e a lei da natureza, um rato que se mete com a gata dos outros, uma vaca enciumada que interpela uma mosca, um girassol que se interessa por uma lâmpada de quinta grandeza, uma sereia que é flagrada pelo tritão, uma laranja que é enganada por outra (com uma banana) e o Sr. Martelo que, por um motivo muito justo, resolve tomar satisfação com o Sr. Chave de Fenda.


22 setembro, 2009

Música "Novo Eros"

Não sei quem é o autor da música. Mas quem escreveu a partitura deve conhecer bem o Kama Sutra.

Paulo Gurgel (Itapiúna - CE)

Transcrição de um comentário
"Aceitei o desafio e submeti a partitura a um OCR dedicado a transpor notas musicais impresssas em sons. O resultado foi uma coleção de gemidos de prazer. Concluí que se tratava da famosa "Je T'aime Moi Non Plus" na voz de Jane Birkin e Serge Gainsbourg."
Nelson Cunha (João Monlevade - MG)

A música corporal

Numa campanha publicitária que fez para a Orquestra de Câmara de Zurique, a Agência Euro ESCG criou alguns cartazes do tipo.
Tendo como idéia central a figura de um músico a tocar um "instrumento", sendo este algum detalhe da anatomia humana.
Ilustra a presente nota o cartaz do Olho (olá, oftalmologista Nelson Cunha).

21 setembro, 2009

Vitória de Pirro

Esta locução serve para caracterizar todas as vitórias custosas, alcançadas à custa de imensos sacrifícios. Pirro, Rei do Épiro, conquistou a vitória sobre os romanos na batalha de Asculum, no ano 279 antes de Cristo, perdendo porém, a flor do seu exército no sangrento encontro. Teria, então, exclamado:
"Com mais uma destas vitórias estarei perdido!"
O Rei Pirro não é responsável pela origem das palavras pirrônico e pirronismo, ligadas à idéia de ceticismo, teimosia e obstinação. Essas palavras derivam da doutrina de seu homônimo, o filósofo Pirro, que viveu no 4º século antes de Cristo. Antes, portanto, do período em que viveu o rei derrotado vitorioso.

20 setembro, 2009

"Futuros Amantes"

Extraído do depoimento do autor:
"Essa idéia do amor que existe como algo que pode ser aproveitado mais tarde. Que não se desperdiça. Passa-se o tempo, passam-se milênios e aquele amor vai ficar até debaixo d'água (como numa cidade submersa) e vai ser usado por outras pessoas. Um amor que não foi utilizado, porque não foi correspondido, então ele fica ímpar, fica pairando ali, esperando que alguém apanhe e complete a sua função de amor." (Chico Buarque)



"Não se afobe, não
Que nada é pra já
O amor não tem pressa
Ele pode esperar em silêncio
Num fundo de armário
Na posta-restante
Milênios, milênios
No ar"
(...)

19 setembro, 2009

Que há com a vovó?

- Nada que um fosso entre as gerações não consiga explicar.

Poema sobre uma noite de amor

"Satânico é meu pensamento a teu respeito e ardente é o meu desejo de apertar-te em minha mão, numa sede de vingança incontestável pelo que me fizeste ontem.
A noite era quente e calma, e eu estava em minha cama, quando, sorrateiramente, te aproximaste. Encostaste o teu corpo sem roupa no meu corpo nu, sem o mínimo pudor! Percebendo minha aparente indiferença, aconchegaste-te a mim e mordeste-me sem escrúpulos.
Até nos mais íntimos lugares. Eu adormeci.
Hoje quando acordei, procurei-te numa ânsia ardente, mas em vão.
Deixaste em meu corpo e no lençol provas irrefutáveis do que entre nós ocorreu durante a noite.
Esta noite recolho-me mais cedo para, na mesma cama, te esperar.
Quando chegares, quero te agarrar com avidez e força. Quero te apertar com todas as forças de minhas mãos. Só descansarei quando vir sair o sangue quente do teu corpo.
Só assim, livrar-me-ei de ti, pernilongo FDP!"

Carlos Drummond de Andrade

18 setembro, 2009

Contando os dias

(se eu comentar vai gorar o significado da cena)

O cetro

Há muito tempo, quando a China não era um só país, uma de suas províncias era governada por um rei muito estimado por seu povo. Chamava-se Liang, rei da província de Liang-Ming. De seu trono de fino lavor, ele atendia incansavelmente aos súditos que o procuravam. A uns, dando sábios conselhos, a outros, aplicando a justiça salomônica (mutatis mutandis), e a todos, enfim, parcelando o imposto a pagar. Nesses múltiplos misteres, era o rei auxiliado por seu grão-ministro Hie-Na.
Abra-se um parêntese para descrever o grão-ministro. Hie-Na não chegara ao alto mandarinato assim por acaso. Em criança, fora companheiro de folguedos de Liang. Depois, graças aos anos em que viveu na Índia, havia reunido uma enorme bagagem de truques engenhosos (considerados por Liang como genéricos dos milagres). E foi por conta desse acervo que Hie-Na chegou a grão-ministro. Cansado já estava o Filho do Céu de ser acusado de milagres em vão prometidos. De modo que, ao fazer de Hie-Na um dignitário, este é que se encarregaria da mistificação. E feche-se a descrição do grão-ministro com outro parêntese.
Em seus aparecimentos públicos o rei não se apartava do cetro, o símbolo de seu poder. Era um cetro que remontava ao fundador de sua dinastia e quem o empunhasse detinha o poder temporal. Somente quando a morte lhe fechasse os olhos é que de suas mãos deveria o bastão real sair. Direto para as mãos do príncipe herdeiro, evidentemente. E assim a sua dinastia continuaria a varar os séculos. Sucede, porém, que certa noite o rei Liang teve um sonho mau. Assim considerado porque viu ele, naquele sonho, o cetro na mão do rei de uma província vizinha.

Acesse o Preblog para ler o conto todo.

17 setembro, 2009

Micropoemas do infortúnio - 8


Numa noite (negro bisão),
-----respirávamos os miasmas de chocas cervejas
-----e éramos quatro, quando um
----------(?) (?) (?) (?)
-----recém-chegado de dificuldades no banheiro
----------falou:
Tudo vos conto, tudo vos contarei
-----pois que não tenho a veleidade...
E aquilo/o a ser revelado
-----continuou como dantes.
PGCS


Visite o blog CARTUM AVESSO, do cartunista Leandro Correia.

Antes dos micros




Antes dos microcomputadores chegarem ao grande público, alguém foi capaz de escrever mensagens na tela de um televisor, utilizando-se de um teclado construído para este fim.
O auspicioso feito mereceu a capa da revista Radio-Eletronics, em sua edição de setembro de 1973.

16 setembro, 2009

Um calendário para piromaníacos

O ucraniano Yurko Gutsulyak criou um calendário que é perfeito para os piromaníacos: à base de fósforos.
No calendário dele, cada dia do ano é representado por um palito de fósforo a ser destacado e... riscado.

A arte feita com o vinil

O vinil dos velhos discos de 12 polegadas vem sendo sendo utilizado em novas formas de arte. Como matéria prima para a criação das esculturas, utilitários e objetos decorativos que estão sendo mostrados neste slideshow.



01/02/2018 - A solução vinil

15 setembro, 2009

Duzentos milhões em ação

"Noventa milhões em ação / pra frente Brasil / do meu coração..."

Em 1970, esse frevo de Miguel Gustavo, cantado por milhões de eufóricos torcedores brasileiros, incentivou (à distãncia) a nossa seleção de futebol, no México, em sua marcha vitoriosa para o tricampeonato.
Atualmente, estima o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) que, em 2014 (ano de Copa do Mundo), passaremos a somar no Brasil um novo número redondo de almas: duzentos milhões.
O que vai ser um achado para se fazer, assim que a gente chegue a esse ano, uma upgrade no hino do Miguel Gustavo. Mas, antes disso, tem a Copa de 2010.

Assimetrias

MODELO PROCESSA CIRURGIÃO


A modelo Mary Segovia disse que o cirurgião Dr. José Bavária, ao implantar silicone em seus seios, deixou os mamilos desuniformes e assimétricos. E acrescentou que já constituiu um advogado para processar o cirurgião na justiça da Cidade do México.




O cirurgião considerou que não há nada de errado com os seios da modelo. “Para mim, eles parecem perfeitamente normais”, disse Dr. Bavária em sua recente entrevista. “Eu não entendo o porquê dessa revolta da Srta. Segóvia.”

14 setembro, 2009

He, Tarzan

Tarzan é um personagem de ficção criado por Edgar Rice Burroughs no romance "Tarzan of the Apes", de 1912. O escritor estadunidense, até 1965, ainda escreveria mais 23 romances (e alguns contos avulsos) sobre as aventuras desse personagem.
Filho de nobres ingleses, Tarzan foi criado por macacos na África depois que seus pais morreram. Sendo ele uma espécie de adaptação moderna da tradição mitológica de heróis criados por animais (V. lenda de Rômulo e Remo).
Burroughs criou a sua obra sem ter conhecido o continente africano.
A partir de 1919, as aventuras de Tarzan passaram a ser exibidas no cinema. Em 1929, começaram a ser desenhadas para as tiras de jornais e revistas de histórias em quadrinhos. Entre 1966 e 1968, as suas aventuras foram filmadas para a televisão.
Dentre os atores que fizeram o papel de Tarzan no cinema foi o nadador Johnny Weissmuller, que o encarnou em 12 fitas, o seu intérprete mais famoso em todos os tempos. Com ele é que se originou o grito de vitória de Tarzan.
Reproduzido por todos que o sucederam nas telas do cinema, esse grito é uma mixagem dos sons de um barítono, uma soprano e de cães treinados, segundo a Wikipédia.
Embora o cartunista Ziraldo Pinto, num pôster que fez para o Pasquim, tenha identificado um outro mecanismo para a produção do grito.

13 setembro, 2009

Batatas fri(t)as

Adam Brazier, 4, encontrou uma batata inteira num pacote de snacks da marca McCoy's. "Parecia uma daquelas baratas batatas congeladas", disse ao repórter do Daily Echo a mãe do menino, Lucy Brazier, que mora em Bournemouth, Inglaterra.
A United Biscuits, fabricante das batatas fritas, pediu desculpas e disse que vai investigar seriamente o acontecido.

Melhor não seria, a título de reparação, a empresa fabricante pegar a batata de volta e preparar com ela um novo pacote para o menino Adam?
Snack.

O que se pode fazer com hambúrgueres?

"Comê-los", responderia com a boca cheia deles o Dudu (um personagem das estórias do Popeye). Sem pensar na hipótese de que hambúrgueres podem ser também "consumidos" de formas não convencionais. Como mostra este cara, um garoto-propaganda da Arby's, no vídeo abaixo.


12 setembro, 2009

Prelibando o domingo

Em sua edição de amanhã
EntreMentes vem
com hambúrgueres e batatas fritas.

Sonhos, sonhos são

O sonho do blogueiro...

...e a realidade.


"¿Qué es la vida? Un frenesí.
¿Qué es la vida? Una ilusión,
una sombra, una ficción,
y el mayor bien es pequeño;
que toda la vida es sueño,
y los sueños, sueños son.
Últimos versos do monólogo de Segismundo,
personagem principal de "La vida es sueño",
obra de Pedro Calderon de la Barca

Um cafajeste

O Rio de Janeiro sempre teve a facilidade e a felicidade de adotar talentos de outros estados e países.
Muitos vieram para a "Cidade Maravilhosa" e ficaram. Assumiram a carioquice e, a partir daí, tiveram o talento reconhecido, aplaudido e até mesmo contestado, porém sem perder a atenção de todos.
Uma dessa figuras que empunharam o título de amado e odiado, foi Carlos Imperial (1935-1992), que nasceu em Cachoeiro de Itapemirim, Espírito Santo.
Em 1968, ele foi preso por enviar cartões de Natal, onde aparecia nu, sentado numa privada. Para os amigos, o texto era o seguinte:
“Espero que Papai Noel não faça no seu sapato o que eu estou fazendo nesse cartão."
E para os não amigos, a frase ia sem o "não".
Ficou em cana alguns dias, porém não sofreu torturas, que eram comuns naqueles anos.

Fonte: Carlos Imperial, um cafajeste nota 10, post do Blog de Guará Matos no Portal Luis Nassif.

11 setembro, 2009

O uso do jaleco

Para Ynot Nosirrah

O jaleco ou a bata (como o chamávamos no Ceará uns 40 anos atrás) é uma peça de roupa, geralmente de tecido branco, utilizada como uma forma de barreira corporal em hospitais, laboratórios, fábricas, restaurantes, escolas, entre outros locais. Em muitos desses lugares, onde é importante haver uma boa higiene, o seu uso costuma ser obrigatório. Noutros, o seu uso pode ser facultativo, caso não existam problemas reais de biossegurança.
É frequentemente usado por médicos, odontólogos, enfermeiros, farmacêuticos, fisioterapeutas, e outros profissonais das áreas de saúde, de ensino e de pesquisa, sendo a sua imagem associada a estes grupos sociais. No entanto, é também utilizado por profissionais de outros grupos sociais, em cujos trabalhos a higiene é fundamental, dado ser mais fácil detectar alguma sujidade sobre um tecido de cor branca. E usam-no, ainda, os estudantes que estão a cursar as profissões já citadas.
Ao vestir um jaleco, e tornar-se identificável pelos pacientes de uma unidade de saúde, o médico está a praticar um dos princípios da medicina baseada em ética. Principalmente se esse jaleco ostenta - com legibilidade - o seu nome e a sua função na unidade. E, dessa forma, o médico pode ainda reforçar, por conta da forte simbologia de seu traje, a ação terapêutica (não desprezível) de sua presença junto aos pacientes que assiste.

Importante - O jaleco deve ser usado exclusivamente em ambiente de trabalho.

10 setembro, 2009

O caixão de Procusto

Uma funerária de nome Cave, em Columbia, no estado da Carolina do Sul (EUA), foi recentemente fechada por uma decisão da Justiça.
O motivo
Há cinco anos, um de seus funcionários havia cortado as pernas do cadáver de James Hines (na imagem), que media 2,01 metros, para adaptá-lo ao tamanho do caixão.


O leito de Procusto
Em sua casa, Procusto (uma figura da mitologia grega) tinha uma cama de ferro, em seu exato tamanho, para a qual convidava todos os hóspedes a se deitarem. Se fossem altos, ele amputava o excesso de comprimento para ajustá-los à cama; se fossem baixos, eram por ele esticados até atingirem o comprimento suficiente. Ninguém sobrevivia, pois nunca uma vítima se ajustava exatamente ao tamanho do leito de Procusto.
O seu reinado de terror somente terminou ao ser ele capturado por Teseu. O qual, em sua cama, após prender Procusto, cortou-lhe a cabeça e os pés, aplicando-lhe assim o mesmo suplício que ele costumava infligir a seus hóspedes.
Procusto é também um símbolo para representar a intolerância do homem em relação a seu semelhante.

09 setembro, 2009

Com méritos

Eis a fotografia de uma faixa que foi colocada em frente ao Fórum de BH. Foi-me enviada pelo colega Nelson Cunha, de João Monlevade - MG, acompanhada do seguinte comentário:
"A pior coisa do mundo é a ingratidão. Esta profissional não esquece os seus benfeitores. Bem feito!"

Uma história da internet

Tudo começou quando um jovem esquilo, em busca de fama e fortuna, posou para uma foto de família.
O fato, que aconteceu no frio e distante Canadá, logo repercutiu no mundo inteiro.
Saiba sobre o assunto vendo este slideshow.


The United Steaks of America

Foi aliando seus conhecimentos geográficos à capacidade de fazer cortes especiais de carne que Dominic Episcopo conseguiu criar este mapa dos Estados Unidos (na fotografia). E já fez também mapas de vários estados norte-americanos, como se pode apreciar (com os olhos, minha gente) em sua galeria.
Para a produção desses mapas, as preferências de Dominic Episcopo recaem sobre o lombo e as costeletas.

07 setembro, 2009

Uns números (mais ou menos) exatos

Há quem aprecie os números exatos e, por isso, evite os arredondamentos dos quais decorrem erros para mais ou para menos. Em seu livro "O que os Brasileiros devem saber", tempos atrás publicado, o Sr.Hernani Fornari escreveu:
"Brasileiro! Saiba... que a superfície do Brasil é de 8.511.189 quilômetros quadrados..."
Ao observar esse resultado tão minucioso, para a área do nosso país, comentou o Dr. Alírio de Matos, na época professor catedrático da Escola Nacional de Engenharia:
"É possível, por uma questão de sorte,que o 89 esteja certo. Mas é bem possível, também, que o algarismo das centenas não seja 1. E que adianta, afinal, acertar nas dezenas, acertar nas unidades, e errar redondamente nas centenas e nos milhares?"
Tinha razão o Dr. Alírio. A partir de 1946, a área territorial oficial do Brasil foi sofrendo alterações, por conta dos aperfeiçoamentos cartográficas implementados, até chegar ao atual valor de 8.514.215,3 quilômetros quadrados. Mas é bem possível, também, que o IBGE, por uma questão de sorte etc.

"MINHA PÁTRIA É MINHA LÍNGUA"

Frase do poeta português Fernando Pessoa, em "Livro do Desassossego", citada pelo compositor brasileiro Caetano Veloso na canção "Língua".

06 setembro, 2009

O correto


"Não quero confundir ainda mais a questão, mas se a perfuração virá de cima para baixo não seria mais correto chamar o pré-sal de pós-sal? Se entendi bem, a sonda primeiro atravessa água, depois o fundo do mar, depois pimenta, cominho, orégano, coentro, rosmarinho, um pouco de sálvia e finalmente sal e só então chega ao óleo. Já que vai ser tão difícil vamos ao menos acertar a semântica, gente."

LFV em sua última crônica: Pequenos detalhes.

Cérebros masculino e feminino

Saiba como funcionam os dois tipos de cérebro: o masculino, formado por "caixas que jamais se tocam", sendo uma delas a "caixa do nada", e o feminino, que é comparado à "supervia da internet, com tudo se conectando a tudo".


05 setembro, 2009

tempo tempo tempo tempo

Ajuste o seu tempo...

para 60 minutos por hora (PG).

Filosofia de para-choques - 1

  • Se procuras uma mão disposta a te ajudar vais encontrá-la no final do teu braço.
  • Cana na fazenda dá pinga; pinga na cidade dá cana.
  • Beleza não põe mesa, mas garante a sobremesa.
  • Vou colocar uma boca térmica para conservar os beijos quentes.
  • Se o amor é cego, o negócio é apalpar.
  • Sou fã das escurinhas, porque Deus criou-las.
  • Deus fez o mundo em seis dias porque não tinha ninguém perguntando quando ia ficar pronto.
  • Agora estou fazendo a dieta da sopa... deu sopa, eu como!
  • Casamento é uma droga: começa com a filha, termina com a sogra.
  • E... num caminhão de reboque:

"EU VOU TIRAR VOCÊ DESTE LUGAR"


Parachoque, para-choque ou pára-choque?
O vocábulo para- tanto pode ser prefixo quanto elemento de composição, também chamado de falso prefixo.
  1. Sendo prefixo, tem os seguintes significados:
"Proximidade", "ao lado de", "ao longo de", como: parágrafo, paraninfo, paratireoide, parêntese, paracentral.
"Funcionamento desordenado ou anormal", como: parafonia (alteração mórbida da voz); parafrenia (delírio crônico); paralexia (perturbação da capacidade de leitura).
"Semelhante", como: paradidático, paraestatal, parafiscal, paramédico.
"Oposição": paranomia, paradoxo.
  1. Sendo elemento de composição (ou falso prefixo), significa "aquilo que protege contra, que apara". O Acordo Ortográfico vigente eliminou o acento desse elemento, e algumas palavras também perderam o hífen. Eis as palavras formadas com para-:
Com hífen: para-brisa, para-choque, para-lama, para-raios, para-sol.
Sem hífen: paraquedas, paraquedista, paraquedismo.
A palavra apresentada, portanto, tem de ser escrita com hífen e sem acento: Para-choque.
Dicas de Português por Dilson Catarino

04 setembro, 2009

Pescando a felicidade

Um banqueiro norte-americano estava no cais de uma pequena cidade caribenha quando encostou um bote com um pescador. No interior do bote, havia vários peixes de bom tamanho.
O banqueiro elogiou o pescador pela qualidade dos peixes, perguntando-lhe em seguida quanto tempo tinha levado para pescá-los. O pescador respondeu que fora bem pouco tempo.
Então, o banqueiro lhe perguntou porque não ficara mais tempo no mar, pois assim teria pescado ainda mais. O pescador respondeu que já tinha o suficiente para as necessidades da família.
Diante de tal resposta, o banqueiro perguntou:
"Que faz você no resto do tempo?"
"Depois de pescar eu descanso um pouco, brinco com meus filhos, tiro uma siesta com a esposa e, à noite, na companhia de uns amigos, tomo vinho e toco violão. Tenho uma vida ocupada, mas divertida."
Disse o banqueiro:
"Como sou MBA por Havard eu posso lhe ajudar. Deveria passar mais tempo na pesca e, com o resultado de uma maior produção, comprar um bote maior; a seguir, comprar vários botes até, quem sabe, possuir uma frota de barcos pesqueiros. Poderia depois, em vez de vender o pescado a um intermediário, vendê-lo diretamente ao processador ou, melhor ainda, ter a sua própria empresa para processá-lo. Assim, controlaria a produção, o processamento e a distribuição. Deveria também sair deste povoado e ir para a capital, onde seria o dono de uma empresa em expansão..."
"Quanto tempo leva isso?"
"Entre 15 e 20 anos."
"E para quê?"
O banqueiro riu, e disse que essa era a melhor parte.
"Quando chegar essa hora você anuncia uma IPO (initial public offering) e vende as ações de sua empresa ao público. Ficará rico, terá milhões..."
"Milhões... e para quê?"
"Ora, logo você se aposenta. Muda-se para um povoado na costa, onde pode dormir até tarde, pescar um pouco, brincar com seus filhos, tirar a siesta com a mulher e, à noite, tomar vinho e tocar violão com seus amigos."
"Mas... eu já não faço isso?"

Traduzido do texto "Pescando la felicidad" in: Cuando calienta el blog.
Ilustrado com a reprodução eletrônica de um quadro de Escher.
PGCS

03 setembro, 2009

O ruibarbo do deserto

As plantas que vivem em regiões desérticas geralmente apresentam folhas pequenas ou transformadas em espinhos como formas de reduzir suas perdas de água. No entanto, uma que é muito comum nos desertos de Israel e da Jordânia, a Rheum palaestinum, conhecida como o ruibarbo do deserto (imagem ao lado), tem folhas de grande tamanho.
Cientistas israelenses acabam de desvendar o mistério dessa aparente contradição. É que as folhas do ruibarbo do deserto, que chegam a alcançar o tamanho de um metro, dispõem de um eficiente sistema de canaletas para recolher a água da chuva e transportá-la até as raízes da planta. Possibilitando que ela obtenha uma quantidade de água muito maior (até 16 vezes) do que conseguem captar outras plantas da região.
A Rheum palaestinum, portanto, trata-se de uma planta que irriga a si mesma, numa situação talvez única no mundo.

02 setembro, 2009

Sofás especiais

Assim considerados
porque necessitam de certos cuidados...

relacionados ao sofá...


ou relacionados ao usuário.

Como superar um pé na bunda

Bob Sullivan, depois que a mulher deu um belo chute em seu traseiro, largou o emprego para realizar uma jornada de viagens "espirituais". No roteiro: Dublin (a busca do porre glorioso), Las Vegas (o glamour da cidade das apostas) e Tailândia (a descoberta dos prazeres proibidos). Mas Bob Sullivan não é alguém de carne e osso. É o personagem principal de um romance de Andrew Gottlieb: "Beber, jogar, f@#er", cujo título original é "Drink, play, f@#k".
No mundo real há formas menos complicadas de superar essa categoria de problema.


01 setembro, 2009

Passando adiante

"Chegarei de surpresa dia 15, às duas da tarde, vôo 619 da VARIG." (Mengálvio, ex-meia do Santos, em telegrama à família quando em excursão à Europa)
"As pessoas querem que o Brasil vença e ganhe." (Dunga, em entrevista ao programa Terceiro Tempo)
"Eu, o Paulo Nunes e o Dinho vamos fazer uma dupla sertaneja." (Jardel, ex-atacante do Grêmio)
"O novo apelido do Aloísio é CB, Sangue Bom." (Souza, meio-campo do São Paulo, em uma entrevista ao Jogo Duro)
"A partir de agora o meu coração só tem uma cor: vermelho e preto." (Jogador Fabão, assim que chegou ao Flamengo)
"Tenho o maior orgulho de jogar na terra onde Cristo nasceu." (Claudiomiro, ex-meia do Inter de Porto Alegre, ao chegar a Belém do Pará para disputar uma partida contra o Paysandu, pelo Brasileirão de 72)
"Nem que eu tivesse dois pulmões eu alcançava essa bola." (Bradock, amigo de Romário, reclamando de um passe longo)
"No México é que é bom. Lá a gente recebe semanalmente de 15 em 15 dias." (Ferreira, ex-ponta esquerda do Santos)
"O meu clube estava a beira do precipício, mas tomou a decisão correta, deu um passo a frente." (João Pinto, jogador do Benfica de Portugal)
"Na Bahia é todo mundo muito simpático. É um povo muito hospitalar." (Zanata, baiano, ex-lateral do Fluminense, ao comentar sobre a hospitalidade do povo baiano)
"O Sócrates é invendável, inegociável e imprestável." (Vicente Matheus, ao recusar a oferta dos franceses)
Nelson Cunha (por e-mail)