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10 agosto, 2009

Dimorfismo sexual

Considera-se haver dimorfismo sexual quando os indivíduos do sexo masculino e feminino de uma espécie se apresentam com características físicas não sexuais marcadamente diferentes. Essas diferenças, em muitos casos, estão relacionadas com a reprodução, já que os indivíduos das espécies dimórficas usam essas características físicas para disputarem parceiros ou mesmo para impressioná-los.
Exemplos claros de dimorfismo sexual podem ser observados em leões (cujo macho possui uma juba, ausente na fêmea), mandris (cujo macho possui a face intensamente colorida), cervos (cujo macho possui uma galhada, ausente na fêmea) e em muitas espécies de aves.
Na Natureza, em questão de dimorfismo sexual, nenhuma espécie foi tão radical quanto a Bonnelia viridis. Neste tipo de verme marinho (no desenho ao lado), a fêmea apresenta um corpo pigmentado que, na fase adulta, mede cerca de 15 centímetros (não computado o tamanho de uma longa tromba que ela usa para se alimentar de detritos orgânicos no fundo do mar), enquanto o macho é não pigmentado e plano, mede de 1 a 3 milímetros e vive sobre ou dentro do corpo da fêmea.
O dimorfismo sexual na Bonellia não é de natureza genética. Quando a larva eclode do ovo, se este ainda está no corpo materno, dá origem a um verme macho; se este, porém, já se encontra no ambiente origina outra fêmea.

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