"Nua, mas para o amor não cabe o pejoQuem o internauta acha que é o autor deste soneto?
Na minha a sua boca eu comprimia.
E, em frêmitos carnais, ela dizia:
– Mais abaixo, meu bem, quero o teu beijo!
Na inconsciência bruta do meu desejo
Fremente, a minha boca obedecia,
E os seus seios, tão rígidos mordia,
Fazendo-a arrepiar em doce arpejo.
Em suspiros de gozos infinitos
Disse-me ela, ainda quase em grito:
– Mais abaixo, meu bem! – num frenesi.
No seu ventre pousei a minha boca,
– Mais abaixo, meu bem! – disse ela, louca,
Moralistas, perdoai! Obedeci...."
a) Vinicius de Morais
b) Carlos Drummond de Andrade
c) J.G. de Araújo Jorge
d) Olavo Bilac
b) Carlos Drummond de Andrade
c) J.G. de Araújo Jorge
d) Olavo Bilac
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é Olavo Bilac.
ResponderExcluirTalvez seja uma surpresa para quem conserva na imaginação OB como sendo aquele senhor polido, patriota enfadonho e reacionário e descobre que o parnasiano poeta, autor do Hino à Bandeira Nacional, adorador das formas marmóreas e da sobriedade, tinha também o seu lado devasso.
Ficou famoso o papelucho deixado por Emílio de Menezes para epitáfio do amigo:
ResponderExcluir"Bilac esta cova encerra. Choram sacros e profanos... Muitos anos coma a terra, a quem comeu tantos ânus!".