Não foi fácil

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Charge de Humberto, no Jornal do Commercio, em 15/08/08

Saímos da última Olimpíada com três medalhas de ouro, quatro de prata e oito de bronze.
Este resultado que foi razoável, porém abaixo de nossas potencialidades, mostra que o Comitê Olímpico Brasileiro (COB) vai precisar, a partir de agora, tomar algumas providências. Com as mesmas já fazendo parte de nossos preparativos para a próxima Olimpíada, em Londres.
Uma delas, aqui vai uma sugestão, é ir buscar na seara dos adversários alguns atletas campeões, que estejam dispostos a jogar sob a bandeira brasileira. Como fez a Geórgia, um país sem jogadores de vôlei de praia, que enviou para a Olimpíada de Pequim os atletas Geor e Gia, por sinal brasileiros. E que, devido a esta esperteza, conseguiu faturar na Olimpíada um bom resultado neste tipo de esporte.
O Brasil começaria por naturalizar May e Walsh, as norte-americanas que são bicampeãs olímpicas em vôlei de praia. Em 2012 , seriam estas atletas incluídas em nossa representação olímpica com os nomes de Bra e Sil. Sendo a Bra (sutiã, em inglês) a jogadora de busto maior e a Sil, obviamente, a outra. A quem a torcida brasileira reservaria nas arenas uma especial saudação - com eco (sil, sil, sil).
E assim já estaríamos a avançar algumas etapas para a próxima Olimpíada (PGCS).