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01 janeiro, 2008

O que é que há, velhinho?

O Ano Velho passou por mim, desolado. Numa das mãos, levava a ampulheta do Tempo em que escorriam os seus últimos minutos. Na outra, uma ceifadeira. Conclui que iria, com esta, cumprir o propósito de pôr fim à sua existência.
E que a Morte, infalível em seu ofício, emprestara-lhe o temível instrumento.

Requiescat in pace.

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