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27 julho, 2007

Vendo Urso...

Li no Blog do Mino sobre a criação do movimento “Cansei”, que surgiu do conúbio ideológico entre o presidente da OAB-SP, Luís Flávio D’Urso, e o “mestre de cerimônias da corte paulista” João Dória Jr.
Considerando o que estes “indignados” senhores representam, eu adiro ao movimento assim:
Rápido, me incluam fora disto!

Um comentário:

  1. O POVO CANSOU DO LULA

    As vaias agora foram em Aracaju, cidade da qual o Cesar Maia não é o prefeito.

    A Marcha da Família com Deus e pela Liberdade vai voltar, precisa voltar e será também pelo resgate da soberania do Brasil, que agora virou quintal de bolivianos, peruanos e outros "anos".

    O Movimento Libertador de 1964 começou com o protesto de parte da sociedade civil até contar com o apoio das Forças Armadas.

    Naquela ocasião existia Governo, agora nem governo existe.

    Transcrevo texto do Villas-Bôas Corrêa, do site TERRORISMO NUNCA MAIS: www.ternuma.com.br

    Cézar Henrique

    A CRISE DISSOLVEU O GOVERNO

    Desde a vaia, em quatro tempos, na inauguração do Pan com o Maracanã lotado, o presidente Lula não conseguiu se recuperar do susto, que o pegou distraído como quem escorrega na calçada e passa para o país a preocupante impressão de que está perdido.

    Ou, para ser mais exato, de quem perdeu o governo e não consegue encontrá-lo por mais que procure pelos cantos e gabinetes do Palácio do Planalto e nos esconsos do Ministério da Defesa, tão extraviado ao como o patético ministro Waldir Pires.

    Ora, cair em si é trambolhão mais perigoso do que despencar do alto da mangueira ao espichar a mão para colher o fruto maduro.

    Lula claramente não estava preparado para enfrentar a vaia que derrubou, em minutos de assobio, a montagem da falácia gabola do maior presidente de todos os tempo.
    Reagiu mal na hora, parecendo sedado para cirurgia de emergência. Nem enfrentou a assuada com serenidade, como risco sempre previsível nos encontros com a multidão ou sequer afirmou a sua autoridade, exigindo o respeito à tradição e ao protocolo e ler a singela frase para declarar inaugurado os jogos pan-americanos.

    Os quais, para acentuar o seu caiporismo, estão emplacando um sucesso de repercussão mundial, valorizado pelo fantástico desempenhado dos atletas brasileiros com a sucessão de recordes e a coleção de medalhas de ouro, prata e bronze.

    Em outra circunstância, com o domínio dos nervos e a murcha arrogância devidamente recauchutada, Lula enfrentaria o teste de comparecer à festa de encerramento. É a ocasião única para confirmar se as vaias da inauguração foram orquestradas pela turma do prefeito carioca, César Maia ou se a popularidade presidencial necessita de balões de oxigênio para atravessar a fase aziaga do segundo mandato.

    Como pondera o governador do Rio, Sérgio Cabral afinado pela clave das desculpas oficiais, a decisão escapista do presidente deve ser respeitada: Lula acha que não há clima para comparecer ao encerramento do Pan, depois do segundo apagão aéreo.

    Ora, o homem público deve enfrentar aplausos e vaias com o mesmo respeito às práticas democráticas. Atento a matreirice dos profissionais do ramo que ensina que é mais fácil abafar a estridência da pateada do que o silêncio, pesado como nuvem que anuncia tempestade.
    Quem foge da troça acaba não tendo onde se esconder.

    Os atribulados primeiros sete meses do segundo mandato, com o fogaréu da crise aérea e as duas tragédias, com centenas de vidas expuseram o governo na evidência da sua fragilidade: na falta de autoridade perplexa diante da seqüência de desafios; na pobreza dos seus quadros; na cumplicidade silente diante das denúncias de corrupção; na barafunda dos 27 ministros e secretários batendo cabeça na Esplanada do obeso Ministério; na falta de um programa para valer e, principalmente da agenda do presidente que não toca a rotina, delega poderes a chefe do Gabinete Civil, ministra Dilma Rousseff e não diz coisa com coisa na enxurrada de improvisos da sua vaidade de fluentel comunicador.

    Lula parece que ainda não se deu conta que medidas pontuais de indiscutível acerto, como o Bolsa Família, que beneficia mais de 12 milhões de necessitados, ainda que amparadas pelo louvado desempenho da economia, são paliativos com prazo médio de validade.
    E que uma crise como a bagunça do sistema aéreo, com centenas de vítimas; inferniza a vida de milhões expostos às esperar intermináveis nos saguões dos aeroportos, não atinge só aos ricos e a classe média.

    Chega à população, infiltra-se na opinião pública com o reconhecimento de que o governo está perdido no caos, muda de planos e projetos a cada dia e já esgotou o repertório dos subterfúgios.
    A crise chegou ao fim da linha. Nos três poderes.

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