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22 dezembro, 2006

Caminhando e aprendendo - 4

JOVENS MANHÃS DE DOMINGO
Nas manhãs de domingo são freqüentes as corridas na região em que moro. Centenas de corredores vindos do lado da Aldeota, sobem a avenida Padre Antônio Tomás, dobram à direita na avenida Sebastião de Abreu e prosseguem. Enquanto estão passando pela Sebastião de Abreu, uma das avenidas que margeiam o Parque Ecológico do Rio Cocó, recebem água mineral dos organizadores da corrida.
Correr é saudável, reidratar-se, idem, mas oriundo desta última circunstância tenho visto acontecer um problema. Utilizada a água, os seus recipientes plásticos são jogados na avenida pelos corredores e ninguém os recolhe. Nas horas seguintes, o vento se encarrega de tangê-los para dentro do Parque do Cocó. Onde começarão a sofrer um lento processo de decomposição que poderá durar... quatro séculos.
É o tempo que está escrito em placas informativas do Parque do Cocó. Eu leio isto quando caminho por lá.

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