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31 janeiro, 2014

Cada ponto se move em linha reta

Each dot is moving in a straight line. Funsubstance

Espinafrando...

O marinheiro Popeye, personagem de histórias em quadrinhos e desenho animado, é retratado como tendo uma forte afinidade pelo espinafre, tornando-se fisicamente mais forte após consumi-lo.
A versão mais comumente aceita afirma que este retrato baseou-se em cálculos errôneos do teor de ferro no espinafre. Nessa versão, o cientista alemão Emil von Wolff, em 1870, aumentou um ponto decimal na medição do teor de ferro, obtendo um valor de ferro dez vezes maior no espinafre.
A medição defeituosa não foi notada até os anos 1930. Quando já se generalizara a crença popular de que o espinafre era rico em ferro, o que tornaria o corpo humano mais forte.
Mike Sutton, em artigo no Journal of Internet Criminology, alega que a relação da força de Popeye com o conteúdo de ferro no espinafre é um longo mito. O espinafre foi escolhido para Popeye, na verdade, por seu teor de vitamina A.

O Livro de Soyga

John Dee foi matemático, astrólogo, ocultista e alquimista. Era também consultor da corte da rainha Elizabeth e - ainda mais impressionante - à época, ele era o proprietário da maior biblioteca da Inglaterra, com cerca de 3.000 volumes.
Dee acreditava que o Livro de Soyga, também chamado de Aldaraia, fora revelado pelos anjos a Adão, no Jardim do Éden.
Mas...
O livro em si era um tratado do século 16 sobre a magia, e tão provavelmente de origem celestial como este artigo o é (dica: não é).


O mistério deste livro realmente começa depois da morte de Dee. Depois de ver sua fantástica biblioteca reiteradamente saqueada, ele foi forçado a vender a maior parte dos volumes restantes para poder se sustentar no final de sua vida. E o Livro de Soyga presumia-se estar perdido... até 1994, quando o estudioso Harkness Deborah descobriu dois exemplares em locais obviamente embaraçosos: a Biblioteca Britânica, em Londres, e a Biblioteca Bodleian, em Oxford.

Mysterious Books, Business Pundit

30 janeiro, 2014

Falcão na Bíblia das Celebridades

segundo David Butter


"O profeta deixou a fortaleza e disse: ‘A partir de hoje, chamem-me Falcão, pois por cima comerei’. Falcão vestia uma túnica da cor do sol. Do seu peito saía um girassol do vale de Zebulom e dos seus olhos, uma luz sem sombra. Sua palavra era cristalina como o espelho de um açude na hora mais clara: ‘Varão é varão. Rebento é rebento. Sodomita é sodomita’. Às mães de Israel dedicou um poema: ‘Minha mãe, sois a mulher de meu pai’."

As cegonhas e os bebês

De acordo com uma lenda do norte europeu, a cegonha é responsável por trazer os bebês para os pais. A lenda é muito antiga, mas foi popularizada no século XIX pelo conto "As Cegonhas", de Hans Christian Andersen. O folclore alemão afirma que as cegonhas encontravam os bebês em cavernas e pântanos e traziam-nos para as famílias num cesto às costas ou pendurados no bico. Os bebês eram então dados às mães ou largados pela chaminé. As famílias teriam de notificar quando queriam crianças, colocando doces para a cegonha no parapeito da janela. A partir daí o folclore espalhou-se por todo o mundo.
A psicanálise sugere a natureza duradoura da fábula da cegonha e do recém-nascido por está ligada à  necessidade psicológica de aliviar o desconforto dos pais em discutir sexo e procriação com as crianças. As aves sempre  foram associadas a símbolos maternais (como Juno), e a cegonha pode ter sido escolhida para o papel pela sua plumagem (representação de pureza), tamanho (suficientemente grande para transportar um bebê) e voo a alta altitude (para voar entre a Terra e o Céu). WIKIPÉDIA
Parcialmente Nublado


Cegonha a jato

20/07/2014 - Desatualizando...
De onde vêm os bebês? In: SMBC por Zachweiner

Pesquisa. A impressão por jato de água

Pense o senhor na economia que o mundo faria em tintas de impressão. Atrevo-me a profetizar que, no futuro, os cartuchos de tinta estarão entre as coisas mais caras e inacessíveis. Poderá inclusive a humanidade sucumbir numa guerra dos pigmentos.
Dr. Carta Pácio, em uma carta que ele enviou para mim.
Segundo Will Water Be Your Next Printer Ink?, 40 por cento dos documentos impressos em escritórios são utilizados apenas uma vez, o que ocasiona enormes desperdícios de tinta de impressão e de papel.
Uma ideia, ora em desenvolvimento por pesquisadores chineses, consiste em substituir a tinta do cartucho da impressora convencional por água da torneira. Em contato com um papel especial que reage à umidade, a água imprime o documento programado.
Essa impressão permanece visível por um dia inteiro, e o papel pode ser utilizado em outras impressões por até 50 vezes.
A nova tecnologia fará o custo da impressão cair para cerca de um por cento.



O papel especial serve também para ser escrito por caneta esferográfica a água (e os estelionatários devem estar de olho nessa aplicação).

29 janeiro, 2014

Caipirinha x Cerveja

por Fernando Gurgel Filho
O dia amanheceu com um sol de rachar. Mar calmo, ondas quentinhas, areia branquinha... Só havia um porém: eu não podia beber. No dia anterior furei o pé em um prego. Tomei uma antitetânica e a enfermeira decretou 24 horas de abstinência total de álcool. Que obedeci, ainda que a contragosto.
Na barraca de praia, enquanto cumpria a sentença ditada pela vacina, ouvia o grande clássico do verão, PQP - http://youtu.be/IpSlphRPC1E (212 mil acessos) - que era cantado bem alto, "em mil autifalantes", para a distração de crianças, adolescentes, adultos, velhos e afins.
Em outra barraca tocava outro clássico que repetia o refrão: "enfia, enfia, enfia...". Não sei se enfiaram, mas depois tocou mais um grande clássico da praia. Que não vou repetir, quem quiser vá lá ouvir.
Terminada a abstinência, chamei o garçom.
- Por favor, pode trazer uma caip...
Temporada fraca, o garçom, apesar do bom humor, não deixou nem terminar o pedido. Creio que queria desabafar. Passou a contar a história de um turista, muito machão, zagueirão violento, batedor de baba - traduzindo: jogador de pelada de praia - e que gostava de tomar umas caipirinhas. Tomava muitas. O problema era que, a partir da quarta, o rapaz ficava literalmente de quatro e dava em cima de todos os homens que passavam por perto. Dai pra frente soltava a franga e os gritinhos histéricos. Bem ao ritmo das músicas que estavam no ar.
- O senhor queria o quê, mesmo?
- Ahn, uma cervejinha, por favor.
Melhor tomar esses sucos de milho que dizem ser cerveja. Sei lá se o problema não é com os limões da praia. Ou seria com a cachaça?
Daí pra frente a gozação foi total.
- Garçom, meu cunhado quer tomar umas quatro caipirinhas hoje.
- E aí, já tomou quantas caipirinhas hoje?

Longevidade feminina - 6

Surge novo fato que ajuda a explicar porque as mulheres vivem mais do que os homens.
Este é o sexto da série.


Ver os anteriores: 1, 2, 3, 4 e 5.

28 janeiro, 2014

Conjeturando...

Isso é que é uma mulher ocupada!
Tem quíntuplos, um cachorro para cuidar e o marido está atrás das grades!


Com tantas bocas para alimentar... o que aconteceu com ele?
Foi preso em flagrante por latrocínio? Entregou-se por outro crime há tempos cometido?
Prevalecendo a segunda hipótese, ele certamente não se entregou para aplacar a consciência. É que cinco bebês incomodam, incomodam, incomodam, incomodam, incomodam muito mais.

O Homem de Marlboro

Foi o personagem de uma das campanhas publicitárias mais bem sucedidas de todos os tempos.
Até os anos 50, o Marlboro era um cigarro para mulheres por causa do filtro. Em 1954, a Philip Morris contratou o publicitário Leo Burnett para executar o chamado reposicionamento da marca. No caso: a agência de Burnett organizaria uma campanha que fizesse da marca um produto também consumido pelos homens.
Com essa intenção o publicitário apelou para um personagem caubói. Antes de revelado o segredo de Brokeback Mountain, como observou Kiko Nogueira, nada era tão viril quanto um caubói. E a campanha, pelo impacto que teve sobre o imaginário masculino, elevou as vendas da marca a níveis inacreditáveis.
Nos anos 70, com a incorporação da música-tema "Mundo de Marlboro" aos filmes da capanha, o faturamento da marca de cigarro (que já era a mais vendida no mundo) cresceu ainda mais.
Parecia que apenas as evidências científicas dos danos à saúde causados pelo fumo estavam a atuar em sentido contrário.

A morte do Homem de Marlboro é o fim de uma era que nunca foi inocente. Kiko Nogueira, DCM
Epílogo
No último dia 10, morreu aos 72 anos Eric Lawson (foto), que encarnou o Homem de Marlboro nos anos 70. Ele foi apenas um entre muitos atores e modelos que, em tempos diferentes, desempenharam o papel.
Morreu Lawson de DPOC, uma doença pulmonar. Assim como também morreram, em decorrência de doenças pulmonares relacionadas ao hábito de fumar, outros colegas que o precederam: David Millar, Wayne McLaren, Davie McLean e Richard Hammer (*).

N. do E.
(*) Dos citados, o único que não fumava era Richard Hammer. Talvez se possa colocar o câncer pulmonar de Hammer  na conta de Tutancâmon.

Leia, persista e não desista

Sabe aqueles longos contratos de softwares que ninguém lê?
Longos, com letra miúda, e nos quais a gente acaba clicando: "li e estou de acordo com os termos de uso". Sem ter lido, é claro.
Essas licenças de uso são uma das mentiras da internet.
Leia o que disse (e fez) uma empresa de softwares:
"Como estávamos tão seguros de que ninguém lia as licenças, incluímos uma cláusula no texto de uma delas, dizendo que o primeiro a enviar um e-mail para o nosso endereço, reportando-se a essa cláusula, receberia US $ 1.000. Para provar que, pelo menos para essa pessoa, ler as licenças tinha compensado."
Cinco meses após, com 3 mil pacotes do software vendidos, foi que apareceu a avis rara que reivindicou o prêmio.
A empresa é chamado de PC Pitstop, faz softwares de segurança e, em seu página, conta essa história com detalhes.

27 janeiro, 2014

O pombo surfista

Parece que os pombos da cidade evoluíram a tal ponto que eles preferem pegar carona a voar. De uma perspectiva evolucionista, isso faz todo sentido.



E o leitor deve ter notado que as experiências de acionar o limpador de para-brisas (0:29 e 1:11) – o pombo surfista defeca para isso! – tampouco o desencorajam de praticar a carona não solidária.

Postagem relacionada
Não deixem o pombo dirigir o ônibus!

O mapa dos antípodas

Um antípoda de um ponto sobre a Terra é o local da superfície terrestre diametralmente oposto a esse ponto. Dois pontos são considerados antípodas quando se ligam por uma linha imaginária que passa pelo centro da Terra.
Este mapa (que aparece ampliado na Wikimedia Commons) permite você ver a situação geral dos antípodas. Como o nosso planeta é coberto por água em cerca de 71 por cento de sua superfície o resultado é o que se vê abaixo:


Aqueles que correspondem a terras aparecem na cor laranja.
Usando os recursos do Antipode Map, dado o seu nível de detalhamento, você pode saber até onde fica o antípoda de sua casa.

Fortalezense ao mar!

A origem dos robôs

Em 1921, o checo Karel Capek escreveu uma peça de teatro chamada R.U.R., iniciais de "Rossum's Universal Robots".
A peça conta a história de um cientista brilhante, chamado Rossum, que constrói humanoides (robôs), com o intuito de que sejam obedientes e realizem todo o trabalho físico.
A peça introduziu a palavra robô, que deslocou palavras mais antigas como "autômato"ou "androide", nas línguas ao redor do mundo. Em um artigo, que escreveu posteriormente, Karel Capek nomeou o seu irmão Josef, também escritor, como o verdadeiro inventor dessa palavra. Robô, ou robota como a palavra foi criada em checo, significa trabalho forçado ou escravo.
Para finalizar a nota, um trecho da R.U.R., de Karel Capek, que traduzi da versão inglesa:
DR. GALL: Você vê, tantos robôs estão sendo fabricados que as pessoas estão se tornando supérfluas; o homem é realmente um sobrevivente. Mas ele deve começar a morrer, depois de uns reles trinta anos de competição. Essa é a parte terrível! Você pode pensar que a natureza foi afetada com a fabricação dos robôs. Todas as universidades estão enviando petições para restringir sua produção. Caso contrário, dizem eles, a humanidade será extinta por falta de reprodução. Mas os acionistas da R.U.R., é claro, não vão ouvi-los. Todos os governos, por outro lado, estão clamando por um aumento na produção para elevar os padrões de seus exércitos. E todos os fabricantes do mundo está requisitando robôs como loucos.
HELENA: E não tem ninguém exigindo que a fabricação cesse por completo?
DR. GALL: Ninguém tem a coragem.
HELENA: Coragem!
DR. GALL: As pessoas iriam apedrejá-lo até a morte. Você vê, afinal, é mais conveniente contar com o trabalho feito pelos robôs.
HELENA: Ah, doutor, o que vai acontecer com as pessoas?
DR. GALL: Deus sabe, Helena. Parece-nos, a nós cientistas, com o fim!

08/02/2015 - Atualizando...
Vídeo ROBÔS NO CINEMA

26 janeiro, 2014

Privacidade

"La privacidad se ha convertido en una moneda de cambio. Pagamos por servicios «gratuitos» con nuestra información personal."
Linda Doyle

Gratuidades da internet

Banjo lunar



Este banjo era tocado por alguém do conjunto "Garotos da Lua" em suas apresentações?
Não.
(Formado por Jonas Silva, Acyr Bastos, Milton Silva, Alvinho Sena, Toninho Botelho e João Gilberto, o "Garotos da Lua" foi um grupo vocal brasileiro. Estreou em disco em 1946, gravando pela Continental.)

Slideshow BANJOS

Rodapost
Seja lá quem o tocasse, eu acho que o pessoal da Apple vai curtir muito esse banjo "com mordida"!

Unplugging - 3

A coisa mais abertamente inútil do mundo é uma máquina que só faz se desligar.
Você já deve ter visto exemplos do gênero na internet. Caso não, clique em Unplugging 1 e 2 para ver essas máquinas.
A nova versão (vídeo) realiza desligamentos múltiplos. Ela surgiu quando uma impressora ficou inutilizada pelo cabeçote quebrado, mas a mecânica da máquina ainda funcionava. Então, por que não transformá-la em algo divertido?


25 janeiro, 2014

Icenic

Gelo e Aço foram feitos um para o outro.
Aço foi a fundo em sua paixão. Gelo derreteu-se por completo, pouco tempo depois.

Não é visagem








"Sou eu, o Anjo do Papel Higiênico.
Apareço sempre que alguém coloca o papel da maneira certa no toalete."


Reflexão de um anjo, Incapaz de um sacrifício, O Detran adverte, Anjos [de]caídos e O sonho de Asimov

Festina lente

A diminuição da velocidade de pensar nos idosos deve-se ao excesso de dados acumulados durante a vida. Não é doença. Os jovens raciocinam rapidamente porque ainda têm a cabeça vazia. O que explica, simultaneamente, a prudência dos idosos e a impetuosidade dos jovens.
Eu, um sexagenário, se continuar acumulando informações nessa velocidade, terei que fazer uma formatação no meu HD. Ficarei novamente rápido e burro e engrossarei a multidão dos "rolezinhos" invasores de shoppings.
Check this out.
Paulo, sei que o conheço, só não me lembro de onde! É grave?
Nelson Cunha
Epigrafei esta correspondência com uma expressão latina que significa "apressa-te devagar". Augusto gostava de usá-la sempre que os empreiteiros do império romano atrasavam no cronograma de construção das arenas.
Admitindo que me conhece é porque está tudo OK, Nelson. E onde (principalmente se onde for longe) é um lugar que não existe.
PGCS

Por falar em rolezinho
De Gal Costa a Mamonas Assassinas, passando por Aviões do Forró e alguns MCs, a música brasileira está tinindo de rolês, rolés e rolezinhos. No site Vagalume, que reúne mais de 700 mil letras de músicas em português, rolê ou rolé aparece em 554 canções e rolezinho em, até agora, 13 canções. Divulga estes números o Ricardo Senra, da Folha, o qual também nos traz à memória a profética "Chopis Centis", dos Mamonas:
"Esse tal "Chopis Centis / É muicho legalzinho / Pra levar as namoradas / E dar uns rolezinho".

24 janeiro, 2014

Escrever é osso

Pensando nisso, alguém criou estas canetas "ósseas":


Existem nas versões fêmur, coluna vertebral, tíbia com fíbula etc.

Onde comprar: Made-in-China.com

Um parque temático de robôs

Depois de anos atolados em revisões ambientais, iniciaram-se as obras do Masan Robot Land, na Coreia do Sul. Acredita-se que o empreendimento estará concluído em setembro de 2016, com a abertura do parque temático já anunciada para janeiro de 2015, previsões consideradas otimistas para um projeto que tem demorado para sair do papel.
O parque temático dos robôs terá instalações de investigação e desenvolvimento, centro de convenções, zona de exibição de robôs e outras atrações temáticas.


VAMOS AO PARQUE TEMÁTICO, DIZIAM. SERÁ DIVERTIDO, DIZIAM.
PARECE QUE NÃO APRENDEMOS NADA!

Uniões perfeitas - 2

Uma tradicional pergunta francesa:
Se o cabo de uma certa faca for substituído sempre que estiver desgastado, e sua lâmina for substituída sempre que se torna inútil, isso faz a faca se tornar imortal?
Em 1872, no conto "Une fantaisie du docteur Ox" Jules Verne menciona uma curiosa tradição de matrimônio dentro da família Van Tricasse:
"Desde 1340, tem invariavelmente acontecido que um Van Tricasse, quando fica viúvo, torna a se casar com uma Van Tricasse mais jovem do que ele, que, se tornando, por sua vez, uma viúva, casa-se novamente com um Van Tricasse mais jovem do que ela, e, assim por diante, sem interrupção na continuidade, de geração para geração. Cada um morre, por seu turno, com uma regularidade mecânica. Assim, a digna Madame Brigitte Van Tricasse tem agora o seu segundo marido, e, a menos que ela viole os seus deveres, precederá o marido - dez anos mais jovem do que ela - no outro mundo, para dar lugar a uma nova Madame Van Tricasse."
Isso é uma série de casamentos distintos ou uma união imortal?

Jules Vernes era um tanto profético. O que só aumenta a suspeição de que ele possa ter plagiado em tempos pretéritos o meu Uniões perfeitas.

23 janeiro, 2014

Palmas para Llosa

Vargas Llosa, um dos queridinhos da mídia brasileira por suas posições quase sempre conservadoras, deve sumir dos jornais e revistas do país, a partir de agora.
É que Llosa disse, numa entrevista, (*) uma coisa que a mídia não quer que se discuta: que a concentração é uma real ameaça à democracia.
“Nenhuma democracia digna deste nome permite monopólio de mídia”, afirmou Llosa.
Liberdade de imprensa só é liberdade de imprensa, de verdade e não de mentirinha, quando há uma diversidade de opiniões que só a desconcentração da propriedade permite.
É óbvio.
Mas no Brasil esta é discussão que a mídia, pela voz de seus fâmulos, não quer que se trave porque não é de seu interesse.
A atitude mais comum, quando se levanta o assunto, é dizer que se está procurando “censurar” a imprensa.
É quando o cinismo se encontra com a vigarice. [...]

(*) Ao LaRepublica.pe: na entrevista concedida por Mario Vargas Llosa (Premio Nobel de Literatura) a Gustavo Gorriti.
“Ningún país democrático digno acepta concentración de prensa.”

Titanic x Oasis of the Seas

Esta foto estabelece uma comparação entre o tamanho do RMS Titanic e o de um navio de cruzeiro da atualidade. A comparação é algo injusta, pois não se trata de um navio qualquer.
É o MS Oasis of the Seas, da Royal Caribbean, o maior navio de passageiros até hoje construído. Foi lançado ao mar em Turku, Finlândia, em outubro de 2009.

– Passa por cima!
Nas postagens deste blogue, o Oasis of the Seas (não tinham um nome melhor?) perde de goleada para o atrevido Titanic. 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8

Evidências e negações

De 2258 artigos de 9136 autores, publicados no período de novembro de 2012 a dezembro de 2013, em revistas científicas cujos trabalhos são revisados por pares, apenas 1 artigo de autor único, publicado no Herald, da Academia de Ciências da Rússia, rejeitou o aquecimento global como sendo provocado pelo homem.
Um "gráfico de pizza" com os resultados desse levantamento mostra a seguinte apresentação:

(a tênue linha vertical representa o artigo discordante)
www.desmoglob.com

É preciso cuidado ao se referir que uma questão não foi esclarecida  porque os cientistas não estão de acordo. Algo análogo se observa quando as credibilidades da teoria da evolução e da chegada do homem à Lua são contestadas.

22 janeiro, 2014

Quanto é meia?

Caro Paulo,
Você republicou em seu blog, como de autoria anônima, um texto de ampla circulação na net. Esse texto, "Trocando seis por meia dúzia", eu também o havia postado em meu blog, como de autoria anônima. Mas um autor de Fortaleza reclamou os seus direitos, então eu aditei uma nota explicativa.
Ei-la: Circula por e-mail, como extraído do livro PLANTÃO DA ALEGRIA.
NOTA: O texto acima é de autoria de Jansen Viana. Pode ser acessado em: http//:recantodas letras.com.br/cronicas/4001596
Marcelo Gurgel 
N. do E.
O texto de Jansen Viana encontra-se licenciado pelo Creative Commons, o que significa dizer: pode ser copiado desde que seja dado crédito ao autor. Porque eu tinha feito algumas alterações no texto (inclusive o título), achei mais adequado excluí-lo da presente postagem. Todavia, o internauta poderá desfrutar da leitura do bem-humorado texto do Jansen, usando o link informado por Marcelo Gurgel, a quem agradeço a informação.

A Rosetta acordou

A sonda Rosetta, lançada há 10 anos pela Agência Espacial Europeia (ESA), para ir ao encontro do cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko, acordou e está operacional.
A reativação da Rosetta,  ao fim de 31 meses de hibernação, aconteceu a cerca de 800 milhões de quilômetros de distância da Terra.
A previsão do encontro da sonda com o cometa é para agosto deste ano e, quando isso ocorrer, terá início a fase mais difícil da missão. Quando a Rosetta deverá lançar um módulo de aterrissagem, o Philae, sobre o cometa, o que está previsto para acontecer em novembro.
O plano é que o satélite siga o cometa, conforme este se aproxima do Sol, monitorando as mudanças que ocorram no corpo celeste pelas informações enviadas pelo Philae.
Se a missão der certo, permitirá que cientistas tenham um olhar sem precedentes sobre um dos objetos mais antigos do sistema solar.
Acredita-se que o corpo celeste seja um remanescente original da época do surgimento do sistema solar, há 4,6 bilhões de anos.

Fontes: BBC Brasil e outros sites.

Tome cinco!



O Record Setter reconheceu o título de "A Mais Longa sequência de Tome Cinco do Mundo" para a Comunidade Vandalia. No dia 4 de outubro de 2013, os membros da destemida comunidade de Ohio realizaram, de forma consecutiva, 705 cumprimentos do tipo high five. Eis o VÍDEO (20:50) da conquista do título.
Outros VÍDEOS: high five fails, partes 1 e 2.

21 janeiro, 2014

Concurso de legendas

Se o internauta souber para que serve este aparelho, divida o conhecimento com a gente. Caso não, então participe deste concurso de legendas. Como não há prêmio até o editor do blog EM está participando do concurso.

www.myconfinedspace.com
"OK, está tudo pronto. Quando eu contar até três, você vai sentir uma ligeira sensação de ardor e o seu bigode será removido."

Um raio mortífero na praia

O fotógrafo Rogério Soares, 40 anos, registrou o momento em que a turista brasileira Rosangela Biavati foi atingida pela descarga elétrica na praia da Enseada, no Guarujá. O profissional estava fazendo fotos do movimento das praias quando, por volta das 15 horas, o tempo começou a fechar. “Chamou a minha atenção o carro parado na faixa de areia, e comecei a fazer o registro.”
De dentro do carro da reportagem, onde se abrigava da chuva, Soares sentiu o impacto do raio. “Foi tão forte que eu achei que tinha caído ao meu lado.”
Foi quando ele se deu conta de que a moça que fotografava entrando no mar, de braços abertos, estava no chão, sendo socorrida pelos familiares. “Por cerca de dois minutos eles tentaram reanimá-la, mas como continuavam caindo raios, os parentes a tiraram dali na caminhonete”, afirma.
Em janeiro do ano passado, Soares acompanhou profissionalmente o caso de um menino que foi atingido por um raio quando caminhava com os pais no calçadão.
A professora de Física da FEI (Fundação Educacional Inaciana) Rosângela Gin diz que o alerta é essencial. “Não adianta se proteger só da chuva. A pessoa precisa se abrigar em local fechado, e não em pontos de ônibus, debaixo de árvores.” Segundo Rosângela, os quiosques da praia não são seguros por serem abertos. O ideal, conforme a especialista, é se abrigar dentro de um imóvel ou carro fechado.
A professora explica que em locais abertos a probabilidade de uma pessoa ser atingida por um raio é maior por conta de sua altura em relação ao solo. “O raio procura os pontos mais altos para se conectar com o chão.” Além disso, a pessoa não precisa ser atingida diretamente para sofrer consequências para a saúde. “A descarga elétrica pode alcançar uma pessoa a até dez quilômetros de distância de onde o raio caiu.”

Um surpreendente memento mori, fotografado por Soares

A melhor maneira de se proteger de um raio?
Viver em um país desenvolvido.
"Os Estados Unidos são um grande estudo de caso para o fenômeno", escreveu Rebecca J. Rosen no The Atlantic. No início do século 20, cerca de 400 estadunidenses eram mortos por raios, anualmente. Em 2011, esse número foi 23.
Contribuem para a redução de mortes por raios nos países desenvolvidos a urbanização, a tecnologia, a qualidade das moradias, a educação pública e outros fatores.

07/08/2017 - Só para comparar
Raio atinge um rio (vídeo)

Como fazem?

Astrônomos fazem no escuro.
Matemáticos fazem enquanto contam.
Teóricos fazem no papel.
Biólogos fazem em campo.
Químicos fazem por tabela, periodicamente.
Geólogos fazem por períodos.
Paleontólogos fazem na terra suja.
Cientistas da computação fazem pouco a pouco.
Engenheiros eletricistas fazem descarregando.
Físicos fazem com força.
Zoólogos fazem com animais.
Químicos de polímeros fazem em sequência.
Cosmólogos fazem com estrondo.
Geneticistas fazem com seus genes.
Estatísticos fazem com 99% de confiança.
Físicos quânticos fazem com incerteza.
Filósofos só pensam em fazer...
Quando sismólogos fazem, a terra treme.
Não é o que você pensou. É como todos eles fazem... Ciência.

Por que me amarro em Ciências

20 janeiro, 2014

O pintor veloz

Mestre em pintura da velocidade: D. Westry e sua performance no programa Anderson's Viewers Got Talent.



Poderá também gostar de ver
Desenhos hiperrealistas, Smiley pelos grandes mestres da pintura (inclusive por mim) e A pior restauração do mundo.

O brasão de Hogwarts

Este é o brasão (coat of arms) da Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts:


Traduzindo-se do latim, o lema de Hogwarts é...

NUNCA CUTUQUE UM DRAGÃO ADORMECIDO

Lembrando Harry Potter

Curiosidade: Hogwarts foi votada como a 36ª melhor instituição de ensino escocesa em uma lista online de 2008.

Qual é a probabilidade de atropelar um veado?

Atropelar um veado numa estrada pode ser uma péssima experiência. Seu carro pode sofrer danos e há o risco de, principalmente se perder o controle do veículo, você sair lesionado da colisão.
A partir do ponto de vista do cervo, é também uma ocorrência decididamente desagradável.
Mas...
Qual é a probabilidade de você colidir com um veado ao longo de um ano de direção?
De acordo com a companhia de seguros State Farm, com atuação nos EUA, o estado de West Virginia é o mais arriscado, com a probabilidade de 1 em 40. Você provavelmente estará seguro no Havaí, onde a probabilidade é de 1 em 6801. No estado de Nova York é de 1 em 141, por isso tenha cuidado ao dirigir através do Brooklyn (sic).
N. do E.
Não há estatística brasileira para o assunto afora o relato de um quase caso aéreo.

Poderá também gostar de:
Sabe aquele seu amigo veado?

19 janeiro, 2014

Personagens químicos


Kaycie D. formou-se no Milwaukee Institute of Art and Design. Sua monografia consistiu de um conjunto de elementos da tabela periódica como personagens de ilustração.
Alguns foram desenhados por suas propriedades, outros, a partir de quem eles são nomeados, e todos contêm informações sobre os elementos químicos. Há ainda uns trocadilhos incluídos!
O projeto foi exibido no museu Discovery World, em Milwaukee, e agora tem seu próprio website. D. Kaycie está trabalhando para torná-los em uma série de cartões.

Laranjas em forma de pentágono

Deu no DailyMail:
Agricultores japoneses criam laranjas em forma de pentágono
Paulo,
O próximo passo destes inventores será o ovo quadrado para conseguir maior compactação nas embalagens. O problema agora é mudar o orifício da ave que será chamado de CUbo da galinha graças ao seu novo formato quadrangular.
Nelson Cunha
Resposta
Criando estas frutas cítricas em pentágono estes japoneses não estão sendo lá muito espertos. Se o fossem, estariam produzindo-as em hexágono para facilitar a arrumação. É a lição das abelhas. Os polígonos cujos ângulos possibilitam os encaixes de suas unidades em mosaico são: o triângulo (60º), o quadrilátero (90º) e o hexágono (120º). O pentágono (108º) deixa o arranjo incompleto. Quanto ao ovo quadrado, considerado geometricamente inteligente, inventores de vários locais do mundo (inclusive do Japão) já o criaram. Nelson, isso já faz tanto tempo que, às vezes, eu me pergunto: o que surgiu primeiro foi o ovo oval ou o ovo quadrado? E, ao criarem o tal ovo quadrado, nenhum deles se atreveu a mexer no design da cloaca da galinha. Preferiram lidar com o ovo cozido.
PGCS

Google Maps 8-bit

É o Google Maps para o clássico console da Nintendo. Com belos gráficos de baixa resolução, controles simples e intuitivos e soundtrack. Às vezes, é necessário soprar o cartucho para que o sistema possa entrar em funcionamento.
Lançado em 1º. de abril de 2012, o seu acesso pela página principal do Google Maps já foi retirado. Mas, clicando aqui, vocês ainda podem dar um jeito nisso.
Vão por mim. Mas o melhor mesmo é assistir a este vídeo de demonstração:



O Google é um rapaz ou uma moça?
Resposta

18 janeiro, 2014

Um trocadilho de Schopenhauer

Arthur Schopenhauer andava tão mal-humorado que, uma vez, ele empurrou escadas abaixo uma costureira idosa. Apenas por que ela estava falando à sua porta.
Um tribunal ordenou que ele pagasse, a cada trimestre, uma indenização a ela para o resto da vida.
Quando ela finalmente faleceu, vinte anos depois, o filósofo escreveu em seu livro de contabilidade:
"obit anus, abit onus".
Um trocadilho em latim cujo significado é... "a velha morre, a carga é levantada".

Operação Banqueiro

Uma trama brasileira sobre poder, chantagem, crime e corrupção. A incrível história de como o banqueiro Daniel Dantas escapou da prisão com o apoio do Supremo Tribunal Federal e virou o jogo, passando de acusado a acusador.
Sinopse – Um acontecimento inusitado assombrou o Brasil em 2008: o poderoso e enigmático banqueiro Daniel Dantas (aquele a quem FHC já chamou de "brilhante") foi preso pelo delegado federal Protógenes Queiroz, por ordem do juiz Fausto De Sanctis, e conduzido algemado para uma cela comum, acusado de vários crimes. Mas logo depois foi libertado, por ordem do então presidente do Supremo Tribunal Federal — STF, Gilmar Mendes. As provas da investigação foram anuladas. O delegado foi afastado de seu trabalho e elegeu-se deputado. O juiz foi transferido para uma vara qualquer, sem brilho e poder. O que teria acontecido? Neste livro, que se lê como um thriller policial, o repórter investigativo Rubens Valente, da Folha de S. Paulo, desvenda toda a história, com a revelação de aspectos inéditos, documentos e segredos.
 464 páginas, Geração Editorial, R$ 44,90
Entrevista (trecho) – Na sua longa carreira de repórter, você se lembra de uma operação tão peculiar quanto a Satiagraha?
Rubens Valente: O aspecto mais grave foi a interdição da investigação, a impossibilidade de as autoridades levarem a apuração inteira até o final. Em termos gerais, a regra do jogo do processo penal no Brasil é simples: o delegado aponta evidências, o procurador acusa ou não, o juiz julga. Ao longo do processo, o réu se defende. Em caso de inocência, após o processo o réu pode buscar a punição dos responsáveis por um eventual erro judicial. Mas no caso da Satiagraha, o delegado foi proibido de investigar e o juiz foi impedido de julgar. O sistema foi brutalmente bloqueado, de modo a não funcionar, a não concluir sequer a apuração inicial. Ao longo de 24 anos como repórter, li e acompanhei algumas dezenas de inquéritos policiais. Mas nunca vi uma inversão de fatores tão dramática e na dimensão deste caso. Eu só posso qualificar o rumo dos acontecimentos como espantoso. Que dizer de um cidadão que não chega a ser julgado, mas em poucos meses passa a acusador em um processo contra o próprio delegado e o próprio juiz que o prenderam? É o sonho de todo investigado. As instituições estão em risco quando um acusado consegue impedir que a atribuição de um fato criminoso seja devidamente apurada até o fim pelos órgãos públicos. O bloqueio da Satiagraha foi um dos principais motivos do meu empenho neste livro, inclusive financeiro, pois todos os gastos, incluindo as viagens a três capitais e cópias de documentos, foram bancados com as minhas próprias economias.
Siga lendo esta entrevista na CartaCapital

O Mar Sem Fim

O "Mar Sem Fim" foi um iate de propriedade do jornalista brasileiro João Lara Mesquita. Quatro pesquisadores estavam usando-o para filmar um documentário na Antártida, quando o tempo ficou ruim. Ondas altas e ventos fortes fizeram o barco se jogar para frente e para trás "como um cavalo chucro em um rodeio".
A Marinha do Chile foi contatada para o resgate por meio de seus navios na Antártida chilena, na base Presidente Eduardo Frei Montalva. Mas eles tiveram que esperar o tempo acalmar para salvar os pesquisadores e a tripulação do iate encalhado.
Eles fizeram isso na hora certa: a água gelada tinha enchido o iate! Mais tarde, esta água congelou, expandiu-se e dividiu o casco. Cercado por gelo, o barco afundou na Baía de Maxwell Ardley Cove, uma baía rasa da Antártida.
Muitas pessoas que veem esta foto vão se sentir desconfortáveis, mas eu acho que é uma metáfora para a morte.


No início de 2013, dez meses mais tarde, o proprietário do iate retornou ao local para resgatá-lo. Mergulhadores, com o auxílio de cabos e boias, fizeram o resgate. Uma vez que chegou à superfície, eles rebocaram o iate de volta à costa. Contudo, o casco quebrado e os danos por dez meses de submersão indicavam que a situação do "Mar Sem Fim" estava além dos reparos.
Você pode ver toda a história com fotos, aqui: Sometimes Interesting.

17 janeiro, 2014

Uma festa que não aconteceu

Em 28 de junho de 2009, Stephen Hawking organizou uma festa para viajantes do tempo. Mas ele enviou os convites só depois.
Ninguém apareceu.
Ele ofereceu isto como uma evidência experimental de que a viagem no tempo não é possível.



Poderá também gostar de:
OS TÍQUETES DO TEMPO - A FESTA DOS SÓSIAS

O Brasil Alter

A lamentar nunca haver existido o Brasil paralelo. Explico. O Brasil paralelo seria o Brasil de cada alternativa que foi descartada, por decisões históricas ou não.
Imagine o patrício que o Brasil está em um caminho que se bifurca. Naquele instante, ele toma o caminho da direita e... lá vamos nós, como tropeiros das ilusões perdidas, até darmos com os burros n'água. Aí, diante de uma realidade apenas quebrada na frieza, cabe-nos perguntar o seguinte:
Que teria acontecido se o Brasil tivesse tomado o caminho da esquerda? Isto lá seria com o Brasil alternativo, o Brasil Alter. O Brasil que, supostamente, estaria na África porque Pedro Álvares não teria embarcado naquela conversa fiada das calmarias.
Tivemos o "Dia do Fico", sem pesarmos as vantagens do "Dia do Vou Embora ". No Brasil Alter, Dom Pedro I teria ido embora para Portugal porque lá era amigo do rei. Aliás, lá seria o próprio rei.
Na II Guerra Mundial, não optamos por lutar ao lado da Alemanha. O Brasil perderia a guerra, é verdade. Mas, hoje, ombrearíamos em progresso com as nações do Eixo.
Na Copa de 50, para dar outro exemplo. O Brasil vivia o clima do "já ganhou", só esperando a hora de levantar o caneco, ouvir o Hino Nacional e pôr as faixas de monocampeão. Perder o título naquela altura do campeonato era algo impensável. Mas aí apareceu Gighia: Uruguai 2, Brasil 1. No Brasil Alter conquistaríamos o título com o placar de 1 a 0. Com o jogo interrompido aos 24 minutos do segundo tempo devido a um foguete soltado pela avó da Rosenery.
(Por uns míseros cruzeiros, a fogueteira de 1950 depois posaria de maiô Catalina para a revista "Cruzeiro".)
Em 1985, o colégio eleitoral não elegeria o Tancredo. E as bactérias do Hospital de Base, que estavam a fim de um sangue presidencial, teriam de se contentar com o Maluf. Meno male.
Nas grandes decisões tomadas, principalmente quando elas nos levaram à beira de um precipício, faltou simplesmente o Brasil Alter. O país onde nos refugiaríamos em busca de uma sorte melhor. (PGCS)

16 janeiro, 2014

Matemática romântica

Como fazer uma declaração de amor (em inglês) através da matemática:


Em português?
Também é possível a partir da equação abaixo:


Um poema matemáticoMatemática sexual e A beleza na matemática

13 anos de Wikipédia

"Quando escrevo, consulto Wikipédia 30 ou 40 vezes ao dia." – Umberto Eco

Em 15 de janeiro de 2001, a Internet viu nascer um projeto que se tornou a principal referência para milhões de usuários em todo o mundo: Wikipédia, a grande enciclopédia livre e aberta que, nestes treze anos, se converteu também no maior expoente do conhecimento livre e da colaboração.
Antes de seu aparecimento, consultávamos as enciclopédias impressas em casa ou nas bibliotecas e, se tínhamos um PC, a Microsoft Encarta, a enciclopédia digital da Microsoft (que era paga).
Hoje, quando queremos nos informar sobre um assunto é a Wikipédia o primeiro lugar que costumamos ver.
Presente em mais de 200 línguas e dialetos, a Wikipédia dispõe atualmente de 4.425.244 artigos, na versão inglesa, e de 816.103 artigos, na versão lusófona (quantificando-se o seu acervo apenas nestas duas versões).

Celebre: #GraciasWikipedia.

Mãe e filho poderiam nascer do mesmo útero

Nove mulheres que nasceram sem útero (1) ou perderam-no como consequência do tratamento de câncer receberam úteros transplantados (2) e estão em processo de tentar engravidar através da fertilização in vitro.
Duas destas mulheres tiveram seus úteros doados por suas próprias mães. Mas é cedo, ainda, para dizer se estas mulheres receptoras conseguirão levar a termo uma gravidez nos mesmos úteros em que foram geradas. (3)
N. do E.
(1) 1:4.500 meninas nasce com a síndrome MRKH (em que ela não possui útero)
(2) úteros temporariamente transplantados, pois são apenas para permitir a procriação
(3) esta experiência está sendo conduzida em Estocolmo, Suécia.

15 janeiro, 2014

One Man

Quando uma garota está em perigo só um homem pode salvá-la: One Man! Um super-herói narcisista (como muitos do gênero) e... trapalhão.
O vídeo é um curta de animação de Graciliano Camargo.

Simetrização de árvores fotografadas

O fotógrafo Traci Griffin dedicou quase quatro anos a produzir uma série de fotografias intitulada "Mirrors".  O conceito por trás da série é o desconcertante problema de simetria (que não existe na natureza). Para realizar seu projeto, Traci fotografou árvores em vários locais, e, em seguida, criou imagens em espelho de seus ramos.
O resultado é uma compilação impressionante e misteriosa de fotografias. À primeira vista, os ramos que pairam no primeiro plano de suas fotos parecem ser bizarras formações e/ou formas de vida. Alguns espectadores sentiram que as imagens lhes lembravam os Testes de Rorschach.

galeria: site enpudit

Poderá também gostar de ver:
Capicuas, Pulcritude e simetriaAssimetrias e o Teste de Rorschach

Aquém do arco-iris

Um arco-íris é um fenômeno óptico e meteorológico que separa a luz solar em seu espectro (aproximadamente) contínuo, quando o sol brilha sobre gotas de chuva. É um arco multicolorido em que a ordem completa das cores é a seguinte: vermelho, laranja, amarelo, verde, azul, anil (ou índigo) e violeta. No entanto, a grande maioria das pessoas só consegue discernir seis cores. O próprio Newton viu apenas cinco e adicionou mais duas cores apenas para fazer analogia com as sete notas musicais.
Para ajudar a lembrar a sequência de cores do arco-íris, usa-se a frase mnemônica: «Vermelho lá vai violeta», em que l, a,v, a,i representam a sequência laranja, amarelo, verde, azul, índigo.


14 janeiro, 2014

Antes tarde...

Em 7 de dezembro de 1968, Richard Dodd, de Winamac, Indiana, devolveu um livro à  biblioteca médica da Universidade de Cincinnati.
O livro, "Medical Reports of Effects of Water — Cold and Warm — as a Remedy in Fever and Febrile Diseases, Whether Applied to the Surface of the Body or Used Internally" (Relatórios Médicos dos Efeitos da Água - Fria e Quente - como Remédio na Febre e nas Doenças Febris, Quer Aplicada na Superfície do Corpo, Quer Usada Internamente), havia sido emprestado ao bisavô de Dodd em 1823.
Foi devolvido, portanto, com 145 anos de atraso.
Dodd, cujo bisavô e avô frequentaram a Universidade de Cincinnati, tinha recebido o livro como parte de uma herança.
A biblioteca decidiu não multá-lo, o que foi uma medida acertada. A bibliotecária Cathy Hufford calculou que o valor da multa teria chegado a 22.646 dólares.

Ainda nos EUA. Outro livro – que já era dado como perdido – foi devolvido à Biblioteca de Fort Washington, depois de 55 anos.
Um exemplar de “Fire of Francis Xavier”, a biografia de um padre do século XVI, foi retirado em abril de 1958 e só agora, em 2013, retornou a seu lugar de origem.
Segundo Jennifer Zarr, responsável pela biblioteca, o livro chegou embalado em um envelope pardo acompanhado de um cheque de US$ 100, provavelmente para pagar as multas acumuladas.
A biblioteca não guarda arquivos tão antigos. Por isso, foi impossível saber o nome do esquecidinho que, há tanto tempo, pegou emprestado esse livro.
Bem, antes tarde do que nunca!

A luta de Garfield contra a balança

A balança do banheiro de Jon possui um microprocessador e, por isso, fala.
Quando Garfield resolve usá-la, ela geralmente vai para o lixo ou é destruída por dizer frases como:
"Me diga, alguma vez já pensou em seguir carreira como barcaça fluvial?";
"Sou uma balança de banheiro! Não peso cargas!";
"Quantos são vocês aí em cima?";
"Parabéns, esta voz oficialmente interdita a passagem por certas pontes!";
"Godzilla tem ossos grandes, você está é gordo!".
"Você não é gordo!" (falando) "O que a gente é capaz de fazer sob pressão..." (pensando)
"Eu não aceito subornos. Ameaças eu aceito. Suba, magrelo."
"Vejo o futuro. Vai me achatar."

Piadas telegráficas (II)

Linguagem telegráfica, estilo telegráfico, forma de comunicação lacônica caracterizada pela eliminação de certas partículas (conjunções, preposições, artigos) dispensáveis ao entendimento da mensagem.

O doutor Caio, de São Sebastião de Caí, na manhã seguinte a um violento temporal que desabou naquela cidade ribeirinha, causando grandes estragos no embarcadouro dos navios, mandou o seguinte telegrama ao Palácio do Governo, em Porto Alegre:
CAIS CAHY CAIU. CAIO

N.B. - Acredita-se que este telegrama não teria existido (é tido como uma piada).

Piadas telegráficas

13 janeiro, 2014

♪Moon river♪

Henry Mancini escreveu Moon River especificamente para Audrey Hepburn. Os vocais foram escritos para ser cantados apenas em uma oitava porque Hepburn não tinha formação como cantora. Mais tarde, Mancini disse que, apesar de muitas versões terem sido feitas para a canção, ele considerava a de Hepburn como a melhor. Em uma reunião de pós-produção, após a exibição do filme, um executivo cinematográfico, referindo-se a Moon River, disse, "Bem, eu acho que a primeira coisa que devemos fazer é nos livrarmos desta canção estúpida." Audrey Hepburn levantou-se a mesa e disse: "Por cima do meu cadáver!". A canção ficou no filme.

Lênin, de três

Era uma das comunidades completamente inúteis do Orkut que, no prantear sincero do BuzzFeed, ainda nos dão saudades.
Criada no Brasil em 2005, por Biscoito Maizena, a comunidade tinha este tópico:

Os Bolcheviques iniciaram com Trotsky, Anatóli Lunatcharski, старый большевик, Josef "el loco" Stalin e Lênin.

Já os Mencheviques entraram em quadra com Pavel Axelrod, Alexander Martinov, Czar Nicolau II, Julius Martov e Pipoka.

Faltando 7 segundos, Lênin, de três.

Acho que ela não tem mais volta para a rede social do Sr. Orkut Büyükkökten. Principalmente agora que outra comunidade, a Lênin de três (sem a vírgula), começou a fazer cestas de três pontos no Facebook.

O lixo espacial

É constituído pelos inúmeros objetos de fabricação humana que se encontram em órbita, ao redor da Terra, sem que desempenhem mais qualquer função útil. Podem ser satélites desativados, estágios de foguetes, ferramentas e até mesmo coisas pequenas, como uma luva que foi perdida no espaço por Neil Armstrong, na missão Gemini VIII, em 1966.
Movendo-se em velocidade orbital em volta da Terra, esses objetos apresentam riscos de causar acidentes, tanto em órbita quanto numa possível reentrada na atmosfera terrestre.
Mas não exageremos. A luva de Armstrong não precisa entrar nessa  lista de objetos potencialmente acidentários.

Ilustração: Fabiano dos Santos

No frio da Chibéria

Tire os seus sapatos e se deixe levar
No frio que faz atualmente na Chibéria, digo, em Chicago, este outdoor – que mostra uma modelo de biquíni tomando banho de sol – já seria o suficiente para chamar a atenção.
Mas a agência responsável pela peça publicitária, a Off Madison Ave, decidiu reforçar o convite para visitar o Grand Canyon, no Arizona, por meio de efeitos, digamos, especiais.
Colocou no cenário duas sandálias gigantes "esmagando" dois carros, logo abaixo do outdoor, como se elas tivessem caído dos pés da modelo.

Saiu no AdFreak (onde você pode ver o vídeo da montagem do outdoor e seus complementos)

Como a boca humana produz isto?



Em algum lugar do Universo... uma espécie alienígena deve ter ficado ofendida com o que ele disse.

481 - Na boca de um rapper

11 janeiro, 2014

O lema de Platão

Lia-se esta frase (de evidente influência pitagórica) na entrada da Academia de Platão:
Ἀγεωμέτρητος μηδεὶς εἰσίτω
Traduções
Do grego para o latim:
Geometriae ignarus nullus ingrediatur.
Do latim para o italiano:
Nessuno entri qui se ignora la geometria.
Do italiano para o português:
Ignorante em geometria não entra.
E do português para o latim do futuro:
Let no one enter who is ignorant of geometry.

A Academia foi fechada por não suportar a concorrência do Google Traductor.

The "Eatles"

Paul Baker foi encomendado pelo Beefeater Grill para recriar uma famosa foto usando os alimentos de uma refeição inglesa.
Então, depois de um hard day's night (na verdade quatro dias), Paul veio com esta versão para a foto da capa de "Abbey Road": uma obra intitulada "Let It Bean".

"Foi um desafio encontrar a melhor maneira de representar Paul McCartney. Eu queria interpretar suas preferências vegetarianas e, depois de experimentar algumas coisas, decidi por cogumelos."
Já Ringo Starr foi feito de bacon.

Slideshows
ABBEY ROAD - 1
ABBEY ROAD - 2

O Prêmio Doublespeak

O Prêmio Doublespeak foi criado em 1974 pelo Conselho Nacional de Professores de Inglês dos Estados Unidos. Como a entidade define, trata-se de uma “homenagem irônica a oradores públicos que perpetuaram uma linguagem grosseiramente enganosa, evasiva, eufemística, confusa ou autocentrada”.
Nesses 40 anos, a lista de premiados incluiu Bushs pai e filho, Bill Clinton, o Departamento de Estado norte-americano, Ronald Reagan, a indústria do tabaco, a Exxon e a Associação Nacional do Rifle.
A CIA também foi agraciada com a honraria por anunciar que não iria mais usar o termo “matar” em seus relatórios. Em seu lugar, entraria a expressão “privação ilegal ou arbitrária da vida”.
Ainda com a palavra o jornalista Paulo Nogueira, diretor-adjunto do excelente Diário do Centro do Mundo:
É preciso criar algo parecido aqui. O Prêmio CPBD, Conversa Para Boi Dormir. O primeiro vencedor é relativamente batata. Marina Silva. Pelo conjunto da obra e, especialmente, por seu último artigo na Folha. É um texto que cabe na definição de George Orwell em um ensaio: feito para dar “aparência de solidez a vento puro”.

10 janeiro, 2014

Bandeira branca

A NASA finalmente respondeu a uma pergunta de longa data. Todas, menos uma das seis bandeiras americanas na Lua, ainda estão de pé. Puxa, todo mundo está orgulhoso disso. O único problema é que elas não são mais... bandeiras americanas.
Todas elas estão brancas.
Se você deixar uma bandeira na Terra, exposta por 43 anos, essa bandeira desapareceria quase completamente. Na Lua, sem a proteção atmosférica, o processo acontece muito mais rápido.
De acordo com o cientista lunático lunar Paul Spudis:
"Por quarenta e tantos anos, essas bandeiras estiveram expostos à fúria do meio ambiente da Lua – alternando 14 dias de sol escaldante e 100° C de calor com 14 dias de frio entorpecente a -150° C e escuridão. Mas ainda mais prejudicial foi a radiação ultravioleta (UV) da luz solar não filtrada sobre o pano do qual foram feitas as bandeiras Apollo. Mesmo na Terra, as cores de uma bandeira de pano, sob a luz solar intensa por muitos anos, acabam por desaparecer e a bandeira precisa ser substituída. Por isso, é provável que esses símbolos da conquista americana tenham sido branqueados pela radiação UV da luz do sol não filtrada sobre a superfície lunar. Alguns deles podem até mesmo ter começado a se desintegrar fisicamente."

Mensagem
Julho 1969, dC
Aqui homens do planeta Terra pisaram pela primeira vez sobre a Lua.
Viemos em paz por toda a humanidade.
Neil A. Armstrong, Michael Collins, Edwin E. Aldrin

Ó bandeira branca, por quem sois?
Os astronautas foram à Lua em paz, de fato. E aí está a bandeira que prova isso.
Aliás, como já disse, a Lua é o único lugar em que os americanos fincaram a sua bandeira sem precisar matar alguém.
Agora, levem-nos ao seu líder.

Onde está o polvo?

Há muitos vídeos surpreendentes com polvos fazendo coisas surpreendentes. Mas este vídeo é d+++.
A apresentadora é Flora Lichtman, do SciFri, o biólogo marinho é Roger Hanlon, do Marine Biological Laboratory, e o polvo é...
(Bem, ele não quer que eu divulgue o nome.)



O camaleão que me perdoe, mas o polvo é o campeão das camuflagens. Isso para não falar de outros predicados do molusco como clarividência e propensão à desforra.

Perífrase

Processo que consiste em expressar por muitas palavras o que se poderia dizer em poucas. É o emprego de um grupo de palavras em lugar do termo próprio. Neste sentido, as perífrases assumem, quase sempre, a feição de figuras de linguagem (metáforas, metonímias e, sobretudo, antonomásias). Exemplos: mensageira da primavera por andorinha; o poeta dos escravos por Castro Alves.
Encontro o "recorde" da perífrase numa das soledades de Luis de Góngora:
Aves
Cujo lascivo esposo vigilante
Doméstico é do sol núncio canoro
E – de coral barbado – não de ouro
Cinge – mas de púrpura turbante.
Pois bem. Com ela, o poeta castelhano, um dos expoentes da literatura barroca, estava só querendo dizer... GALO!

Sobre concisão e clareza
E se o conhecimento poético servir para limpar as vidraças da percepção e tornar as coisas infinitas, como diz o poeta William Blake (Andrade, 1976: 157)? Por que então mascarar, utilizar demasiadas palavras para encobrir o que as coisas realmente são? Oswald de Andrade repreende, no final da vida, os poetas que lhe mostram escritos ditos incomunicáveis, inefáveis. Questiona como isso é possível, se a poesia está nas palavras e nelas se comunica (Pignatari, 2008, p. 13). [...] Oswald questiona se os poetas são apenas dementes que abominam a utilização de vocábulos específicos, empregando as palavras como valor plástico e sonoro unicamente para os seus delírios (1976: 157), dada a quantidade de escritos evasivos.